Brasília - O Sindicato se reuniu nesta terça-feira (4) com gerentes de Negócio do BRB rebaixados em decorrência da mudança de porte de agências.
A partir do momento em que tomou ciência das mudanças equivocadas que o banco pretendia tomar, o Sindicato alertou dos problemas que seriam gerados em consequência da medida. “À revelia do PCCR, plano de cargos do banco que prevê um escalonamento de níveis gerencias e de condições de acesso, o BRB optou por ignorar a boa técnica e rebaixar os gerentes das agências que caíam de padrão, como se eles tivessem de assumir o risco negocial da empresa”, comenta Cristiano Severo, secretário-geral do Sindicato e funcionário do BRB.
“Desde que oficialmente o banco apresentou a intenção de atrelar o nível gerencial ao porte da agência, a diretoria foi informada que isso constituía um erro grosseiro do ponto de vista de gestão de pessoal e com repercussões jurídicas”, complementa Cristiano. Para o Sindicato, o mais apropriado, até porque é também uma demanda dos próprios gerentes, é que haja uma divisão apenas entre gerente pessoa física e gerente pessoa jurídica.
Na conversa com os gerentes ficou claro que as medidas tomadas pelo banco trazem real prejuízo à própria instituição e aos funcionários. Daniel de Oliveira, também diretor do Sindicato e bancário do BRB, disse que basta conversar com os trabalhadores para perceber o desânimo e o sentimento de quem foi desrespeitado profissionalmente e como pessoa. “Assim não há como o trabalho não ser impactado”, constata o dirigente sindical.
“O Sindicato, em diversas reuniões, solicitou ao banco que revisse sua posição e não implementasse a mudança. Diante da intransigência da diretoria do BRB em rever sua atitude, não resta outra alternativa a não ser ajuizar ação questionando os rebaixamentos”, conclui Antônio Eustáquio.
Todos à greve geral dia 28
Na oportunidade foi lembrado que está marcada para o dia 28 de abril uma greve geral em todo o país em defesa dos trabalhadores e contra a retirada de direitos. Para André Nepomuceno, diretor da Fetec-CUT/CN, “todos nós trabalhadores, e os bancários em particular, com sua grande importância, não podemos deixar de nos manifestar e fazer com que nossas vozes ecoem, informando em alto e bom tom que medidas devastadoras de direitos e da própria cidadania não passarão”.
Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação