Em fevereiro desse ano, o município de Quatipuru ganhou a primeira agência bancária, pouco mais de um mês depois da inauguração, bancários e bancárias do Banpará receberam a visita da Caravana Bancária, horas depois do encerramento do atendimento ao público. É que antes de Quatipuru, os diretores do Sindicato, Érica Fabíola, Sérgio Trindade e Eliana Lima passaram em Capanema, também no nordeste paraense.
“Com a agência já fechada para atendimento ao público conseguimos reunir com os cinco colegas do Banpará de Quatipuru, que é o melhor momento que temos para apresentar nosso Sindicato, e ainda conversar em particular com cada um; principalmente para os recém-empossados que também se filiaram e passaram a fortalecer ainda mais a luta da categoria e a atuação da entidade por todo o Pará. Sejam muito bem-vindos e vindas! O Sindicato somos todos nós”, destaca Érica Fabíola.
Um deles é o ex-motorista de aplicativo, Ricardo Amaral, que não só mudou de profissão como também de endereço. Saiu de Belém e foi para Quatipuru ser bancário. “Como eu ‘tô’ entrando agora, sei bem pouco mesmo da rotina bancária; então é importante ter uma pessoa pra ‘tá’ assessorando a gente, pessoas, na verdade. É bacana pra conhecer os direitos”, explica Ricardo logo após preencher a ficha de sindicalização e receber a agenda e calendário “É tempo de esperançar”.
Lá no Banpará, o Sindicato tomou conhecimento de que em Quatipuru existe também um Posto de Atendimento do Bradesco, mas por conta do horário de fechamento da unidade e do retorno para a capital, não foi possível visitar. “Mas já colocamos aqui na nossa agenda das próximas caravanas pelo nordeste do Estado que terá um retorno ainda esse ano aqui no município”, comenta Sérgio Trindade.
Sob um chuvisco, que acompanhou quase toda a viagem de ida, já que a volta foi debaixo de um toró, a Caravana Bancária desembarcou primeiro em Capanema e para dar conta de cumprir todo o roteiro programado para o dia que incluía também Quatipuru, os dirigentes sindicais precisaram se separar, por corporação. Enquanto Sérgio Trindade, que é bancário do Banco da Amazônia, foi para o respectivo banco; as diretoras Eliana Lima e Érica Fabíola começaram as visitas pela Caixa Econômica, a maior agência da cidade em tamanho, demanda de atendimento e também de transtornos.
Há cerca de 8 meses a agência passa por reformas e nesse período incidentes e acidente ocorreram em meio ao expediente bancário. “Colegas nos relataram que um operário, que estaria sem equipamento de segurança, caiu do telhado e fraturou um braço. Outra vez um cano foi furado e alagou todo o térreo, além disso, por dias ficaram sem sistema por conta da troca de fiação e tubulação. A empresa responsável pela obra é de fora do Estado e trabalham num sistema meio que de rodízio, a cada 4 meses de trabalho, 1 é de recesso; e que diante de todos esses contratempos, a obra que deveria ter sido finalizada mês passado foi prorrogada para junho; e que a superintendência estaria ciente de tudo isso”, conta Eliana Lima.
Ainda de acordo com alguns bancários e bancárias, a situação já esteve bem pior que a atual, quando a poeira era ainda pior a ponto de atrasar o início da jornada para limpeza das estações de trabalho.
Apesar de todos os perrengues e a fila do lado de fora, o atendimento ao público fluía tranquilamente. “Fizemos registros em fotos e vídeos que mostram móveis empilhados, fiação exposta, infiltração e vamos encaminhar à superintendência regional do banco no sentido de cobrar providências e celeridade na conclusão da obra que temos ciência de que é necessária, que transtornos são inevitáveis; mas poderiam ter sido evitados ou minimizados”, finaliza a dirigente sindical.
O Sindicato tem reunião agendada com o superintendente em exercício, Sandro Machado, para sexta feira (8), pela manhã, em que as obras na unidade e outros pontos serão debatidos.
Fonte: Bancários PA