A semana foi permeada por alertas aos trabalhadores e à população sobre a importância do voto na direção da democracia e da cidadania no Brasil. A poucos dias do segundo turno das eleições 2022, o Sindicato percorreu os centros das cidades do DF para lembrar a população o que está em jogo a partir da escolha do presidente que conduzirá a nação pelos próximos quatro anos. Na sexta (21), a atividade foi realizada em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do DF (Sintect-DF).
Tendo como perspectiva a defesa intransigente dos direitos, do emprego, das instituições públicas e de um sistema financeiro que auxilie o desenvolvimento econômico para transformação social no intuito de promover emprego e renda para o povo brasileiro, a entidade representativa aponta para um voto que garanta a retomada de um ambiente democrático no país. Numa conjuntura onde os direitos conquistados ao longo dos anos pela classe trabalhadora sofrem grave ameaça, as eleições 2022 podem dar continuidade a um governo de fome e de morte ou podem reavivar a esperança, corrigindo o percurso e colocando o povo pobre de volta no orçamento da União.
“A escolha do nosso voto deve seguir nossa consciência. E nossa consciência dialoga com elementos concretos, como a fome, a moradia, o acesso à educação, à saúde. O governo federal tenta comprar a consciência, sendo este desgoverno o responsável pelos ataques aos aposentados, às universidades públicas, ao programa Minha Casa, Minha, além de atacar benefícios sociais e políticas públicas imprescindíveis para o povo brasileiro”, frisou o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, durante a fala na atividade.
Ao lado da presidenta do Sintect-DF, Amanda Corsino, Kleytton também lembrou das ameaças direcionadas às empresas públicas, como os Correios, os bancos do Brasil e a Caixa. Essas empresas são fundamentais para a soberania nacional e o acesso de todos os brasileiros e brasileiras aos serviços públicos e de qualidade.
Representante dos trabalhadores dos Correios, Amanda fez um resgate de governos anteriores, onde a vida das pessoas mudou com a possibilidade real de ascensão social. “Eles odeiam a classe trabalhadora e os pobres. O próprio ministro da Economia afirmou que era bom o dólar subir para que nós não tivéssemos acesso a viagens de avião. Mais uma prova é o plano exposto ontem de que nosso salário não vai ter reajuste pela inflação. Eles não querem que a gente volte a estar no orçamento nacional”, comentou a dirigente.
Joanna Alves
Do Seeb Brasília