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14 de Abril de 2020 às 18:12

Novas ações: Sindicato envia ofício aos bancos e cobra solução para atendimento no exterior das agencias


O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região-MS, mais uma vez visando resguardar a saúde dos trabalhadores e clientes dos bancos e, intensificar as medidas de proteção contra o Coronavírus, protocolou ofício nesta terça-feira (14/04) junto as superintendências dos bancos, que também será protocolado no MPE, solicitando solução para os atendimentos e aglomerações na entrada das agencias, onde tem se formado filas gigantescas, em especial nas agencias das Caixa Econômica Federal.

E tudo isso tem acontecido após a prefeitura de Dourados expedir Decreto no dia 6 de abril, flexibilizando as medidas de prevenção do contagio do coronavirus (Covid-19) na cidade, onde autorizou o atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais formais e informais do Município, inclusive as agências bancárias e similares.

A medida é vista com preocupação pelo Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, tanto em relação à reabertura do comércio como, e principalmente em relação aos bancos.

O sindicato salienta que a responsabilidade não pode ser dos bancários, nem dos vigilantes, que são imprescindíveis na segurança da parte interna das agências. Os bancos deverão se responsabilizar pela contratação de empresa com pessoal capacitado em controlar fluxo de pessoas em aglomeração e exigir do poder público apoio com rondas permanentes dos órgãos de segurança responsáveis, conforme previsto no decreto.

Além disso, a quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que dispõe as agências bancárias para disponibilizar aos bancários que estão na linha de frente do atendimento, são insuficientes, esses equipamentos (EPIs) são suficientes para proteger os bancários do município por poucos dias, caso a contaminação saia de controle devido à flexibilização das medidas de prevenção do contagio da Covid-19, como ficará a saúde e a vida desses trabalhadores.

O Sindicato ainda sugere, que caso as providencias não sejam tomadas, ou não surtam os efeitos desejados, que os bancos adotem medidas de fechamento das unidades bancárias ao atendimento presencial até que tais medidas sejam tomadas, ou surtam os efeitos esperados.

No dia 7 de abril o Sindicato já havia solicitado que as medidas de afrouxamento e flexibilização fossem revista, mas a prefeitura manteve sua decisão, mesmo tendo sido provocada pelo Ministério Público que solicitou a revisão do Decreto.


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