Encerrou neste sábado, dia 26, na Filadélfia, Estados Unidos, a 6ª Conferência Mundial de Mulheres da UNI Global Union, sindicato global que representa mais de 20 milhões de trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo.
A presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, que integra a delegação da Contraf-CUT, participou dos debates.
“Debatemos temas importantes que vão nos ajudar a traçar estratégias para garantir direitos às mulheres trabalhadoras em mais de 150 países, e para a construção de um mundo com trabalho decente e livre da violência e do assédio. É uma honra poder representar a Contraf, a Fetec e o nosso sindicato em um evento tão importante para as trabalhadoras”, comentou.
A 6ª Conferência Mundial de Mulheres da UNI Global Union, que reúne mulheres líderes sindicais de todas as regiões do planeta, antecede o 6º Congresso da UNI Global Union, que ocorre entre os dias 27 e 30 de agosto.
Sob o lema Women Rising Together (Mulheres se Levantando Juntas), as participantes da 6ª Conferência Mundial de Mulheres da UNI Global Union se reuniram para estabelecer as prioridades para os próximos quatro anos, eleger uma nova presidenta mundial da Mulher da UNI Global Union, e escutar, aprender e liderar a luta em defesa das mulheres em todo o mundo. Ao longo da Conferência, um coro de vozes poderosas enfatizou a importância da igualdade de género no local de trabalho.
A secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, falou na Conferência sobre o projeto Basta!, que oferece acolhimento e atendimento jurídico gratuito para mulheres vítimas de violência doméstica e de gênero, que por meio da Contraf-CUT se espalhou por outros 12 sindicatos da categoria bancária, alcançando todas as regiões do Brasil.
"Nos últimos tempos, nos quais não tínhamos qualquer perspectiva para ratificação da Convenção 190 da OIT, nós, bancários brasileiros, construímos o projeto Basta!, de atendimento de mulheres vítimas de violência. Como sindicato cidadão, atendemos mulheres que estão passando por situações de violência e que, infelizmente, muitas vezes não têm atendimento através dos setores públicos. Essas mulheres encontram dificuldade para obter amparo jurídico, e nós estamos fazendo todo esse atendimento através dos nossos sindicatos (…) Um projeto que já atendeu quase 400 mulheres. Destas 400 mulheres, 385 nós obtivemos uma medida de proteção. São realmente vidas que estamos salvando", relatou Fernanda Lopes.
As resoluções adotadas pela Conferência das Mulheres da União Global da UNI podem ser lidas aqui.
Com informações SP Bancários