O destino era também a primeira vez do Sindicato em Ulianópolis, sudeste paraense; mas no meio do caminho tinham Mãe do Rio, Aurora do Pará, Ipixuna do Pará e Paragominas, no mesmo roteiro da última Caravana Bancária desse mês, que começou e terminou em Caravana.
“Retomamos as visitas aos colegas nos locais de trabalho com força total, e desde a segunda semana do mês tivemos Caravanas em todas as semanas, na retrasada foram duas, uma na Região Metropolitana de Belém e outra pelo Oeste do Pará; para entregar agendas e calendários em mãos, a todos os nossos sindicalizados de longa data ou recentes, como em Aurora do Pará, que no mesmo dia, na mesma hora, dois colegas do Banpará se filiaram”, destaca a vice-presidenta do Sindicato e também bancária do banco estadual, Vera Paoloni.
“O que me motivou a me filiar são os vários benefícios que o Sindicato traz pra nossa classe bancária né, e tudo aquilo que ele nos oferece. Então no decorrer dos anos, analisando outros colegas que já são filiados, hoje eu decidi me filiar; eu e o meu amigo Wellington também que está se filiando nesta data”, conta a bancária do Banpará em Aurora, Gilmara Oliveira.
Um dos benefícios a que ela se refere é o Alojamento Bancário, uma hospedagem coletiva na sede e subsedes (Marabá e Santarém) com valor simbólico para sindicalizados e sindicalizados, bem como dependentes devidamente cadastrados.
Vantagem essa que diferente de Gilmara, que ainda não pôde usufruir, a bancária do BB, Erica Muniz, aprovou e recomenda. “A localização em Belém é privilegiada, perto de vários pontos turísticos e inclusive do centro comercial da cidade. Espaço simples, mas muito limpo, confortável e seguro; com certeza irei me hospedar mais vezes, pois o custo-benefício vale muito a pena”, comenta Erica.
Erica é bancária em Ulianópolis, onde a Caravana Bancária desembarcou pela primeira vez, como dito no início dessa matéria. Mas o primeiro contato da Erica com o Sindicato fez com que ela se filiasse em seguida. “Eu quando fui tomar posse no banco eu fiquei mais ansiosa pela presença do Sindicato, em me sindicalizar, do que qualquer outra coisa. É aquele sentimento de segurança, de pertencer, de ter pessoas que pudessem lutar pelos meus direitos e aconteceu; e eu tenho uma gratidão muito grande. Foi quando caiu a comissão dos caixas; eu era caixa, eu fui dormir caixa e amanheci sem a minha função, sem a minha comissão, então o Sindicato lutou; então assim, valeu a pena. Então aquela minha ansiedade em me sindicalizar é quando veio esse momento em que eu realmente precisei do Sindicato e lutou pelo meu direito, foi lá, conseguiu né com a liminar, suspender o que tinha acontecido, e aí deu certo”, lembra Erica, que trabalha numa agência refrigerada, ampla e com boa infraestrutura.
E por falar em infraestrutura, a realidade do Bradesco que fica às margens da BR-010, é bem diferente a do BB. No único banco privado da cidade, que estava lotado no dia da visita do Sindicato (27), seis barras de ferro sustentavam o forro da agência com fiação e rachaduras expostas em uma obra que teve data de início, mas sem previsão de encerramento.
“Aparentemente não corre risco de desabamento, mas é uma situação que chama a atenção e também preocupa por estar localizada na beira de uma rodovia bastante movimentada e com alto fluxo de atendimento. Fizemos registros fotográficos e vamos oficializar à superintendência regional do banco cobrando providências o mais breve possível”, afirma o diretor do Sindicato, Gilmar Santos.
Mulher negra, nascida e criada no Quilombo de Santana do Capim, perto de Aurora do Pará. É assim que Conceição Franco, gerente geral do Banpará em Mãe do Rio, primeira cidade da Caravana, fala com carinho de suas origens que também a levaram a aceitar a função que ela encara como missão. “Vi que poderia ajudar o banco na minha região por toda experiência e vivência que já tive até chegar aqui”, conta a gerente que é sindicalizada desde o ano que tomou posse em 2018.
Antes de ser bancária, Conceição foi por 10 anos babá em Castanhal, cidade onde também estudou e se preparou para o concurso de 2015. Tomou posse 3 anos depois em Concórdia do Pará e em junho de 2020 assumiu a gerência do Banpará em Mãe do Rio.
Uma das falas que mais marcou a posse da nova presidenta da Caixa, Rita Serrano, no último dia 12, foi “a gestão pelo medo na Caixa acabou”, em referência às denúncias de assédio moral e sexual na instituição que levaram à queda de Pedro Guimarães do comando da empresa e outros gestores; além da inclusão de cláusulas específicas de combate aos assédios e retomada e intensificação da campanha em todo o Pará.
Saiba mais aqui sobre a campanha
“Vivemos uma nova era, a da esperança não só na Caixa, mas em todo o Brasil; mas infelizmente tal gestão deixou vítimas, traumas e outras consequências que precisam ser curadas e combatidas, e por isso retomamos nossa campanha ‘Assédio Moral: Diga Não, Denuncie’. Tanto no âmbito virtual como no físico, as denúncias podem ser feitas e o anonimato é garantido”, explica a diretora do Sindicato e bancária da Caixa, Cristiane Aleixo.
No mesmo dia 12 de janeiro, dia do aniversário da Caixa e da posse da nova presidenta do banco, Paragominas, a penúltima cidade visitada pela Caravana, ganhava a primeira unidade Agro da Caixa no Estado.
“Soubemos dessa novidade no dia que chegamos em Paragominas na quinta. Como já era fim do dia, na manhã de sexta fomos lá desejar sucesso aos colegas, nos colocar à disposição para qualquer demanda relacionada ao trabalho bancário, e conhecer de perto o espaço super diferenciado das demais unidades da Caixa”, diz Cristiane Aleixo.
Fonte: Bancários PA