“Chegando aqui no Banco do Brasil de Augusto Corrêa, agência na qual eu trabalhei dois anos da minha vida, é sempre bom rever as pessoas, voltar aonde eu trabalhei, parte da minha vida. Uma experiência muito boa que me deu muita bagagem pra continuar”, lembra com orgulho o então diretor do Sindicato, Gilmar Santos, ao refazer o mesmo caminho de 13 anos atrás quando era somente bancário do BB no município do nordeste paraense.
Na sexta-feira (3), Augusto Côrrea foi a última cidade de mais uma Caravana Bancária pelo nordeste do Pará.
Logo na entrada da agência, a recepção calorosa de quem em 2008 era e continua sendo agente de crédito. Unidade adentro, outro reencontro cheio de emoção, d. Rosa continua tomando conta da limpeza do banco com o mesmo zelo de anos atrás.
O endereço do Banco do Brasil em Augusto Corrêa continua na mesma rua, mas mudou de número. Nessa transição, assim como Gilmar Santos, outros bancários foram transferidos e novos chegaram, e além de uma apresentação breve do Sindicato o convite para fortalecer a luta da categoria.
“Esse trabalho que fazemos de vir pessoalmente ao local de trabalho, que são as Caravanas Bancárias, só é possível graças a cada bancário ou bancária filiada ao nosso Sindicato, como a maioria dos colegas aqui de Augusto Corrêa”, afirma a diretora da Contraf-CUT e ex-presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
Mas quem está por lá há mais tempo, não é só filiado como também reconhece a importância do Sindicato na base. “Na minha opinião é muito importante pra construir essa proximidade com o corpo de funcionários. A gente que trabalha no interior acaba não tendo muito acesso físico ao Sindicato; então essa visita, essa proximidade, essa apresentação, no caso pra mim não é uma apresentação porque eu conheço o Gilmar, a Rosalina já, de longos, outros carnavais, mas é muito importante pros outros colegas, e a gente, às vezes, tirar uma dúvida mais pontual. A nossa correria do dia a dia não tem tempo de estar entrando em contato, conversar os assuntos do banco em si; e o Sindicato eu acho de uma importância fundamental”, destaca o bancário do BB, Arlem Lemos.
Antes de Augusto Corrêa, a Caravana passou por Tracuateua e Bragança, outra cidade que faz parte da história de vida de mais uma dirigente sindical. “Estamos aqui voltando pra região do Caeté, começando aqui por Bragança, depois indo ali em Tracuateua, Augusto Corrêa, visitar ali a terra da farinha gostosa. Um lugar pra mim muito importante, porque parte da minha família mora lá, estudei no Instituto Santa Teresinha. Gosto muito daquela orla de Bragança e visitar a categoria bancária é sempre uma alegria, a gente sempre traz muita coisa no peito, muitas informações, as reclamações que são importantes. É isso, é o Sindicato indo aonde o povo está”, conta a vice-presidenta do Sindicato e bancária do Banpará, Vera Poloni.
E assim a primeira Caravana Bancária do mês chega ao fim, com muitos registros, lembranças, abraços e novas sindicalizações. “Foram seis novas filiações de bancárias e de bancários sendo todas e todos muito bem-vindos. O Sindicato encontra-se à disposição e na luta por melhores condições de trabalho e salários”, finaliza a dirigente sindical, Heládia Carvalho.
Fonte: Bancários PA