Belém PA - O mesmo modus operandi na mesma instituição financeira (Itaú), a única diferença é que em Abatetetuba, no Baixo Tocantins, a quadrilha conseguiu levar computadores e outros utilitários da agência; já em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, a tentativa de assalto não deu certo. O alarme disparou e frustrou o que de fato as quadrilhas planejavam levar, que era o dinheiro dos bancos.
Nas duas unidades ficaram os rastros da violência durante a madrugada do ultimo sábado e domingo: buracos na parede, circuitos de segurança destruídos e muitos papéis espalhados.
“Estivemos na agência em Ananindeua e por lá os danos foram bem menores e por conta disso, a unidade abriu para atendimento ao público normalmente na manhã de hoje, enquanto um segurança fazia vigilância exclusiva no buraco aberto pelo banco que já estava sendo fechado. Caso o reparo não finalize até amanhã, não permitiremos que o banco abra”, garante o dirigente sindical e bancário do Itaú, Sandro Mattos.
Lá em Abaetetuba, o delegado sindical, Joel Cunha, conversou com os colegas do Itaú que trabalhavam apenas internamente, já que não abriu para atendimento ao público, tentando organizar a bagunça que os criminosos deixaram. Em ambos os casos, o Sindicato se colocou à disposição para qualquer tipo de atendimento médico, administrativo ou jurídico.
Pacajá – Na madrugada de hoje (7), o alvo da vez foi o Banco da Amazônia em Pacajá, sudeste paraense. Com muitos explosivos e tocando o terror pela cidade, inclusive na delegacia e quartel da PM, a quadrilha conseguiu levar uma quantia em dinheiro ainda não informada. A agência ficou totalmente destruída sem condições para qualquer tipo de atendimento por tempo indeterminado.
Até agora ninguém foi preso nem na capital e nem no interior.
Fonte: Bancários PA