Claudinei Pereira da Silva, que trabalhava na agência da cidade de Assis, no interior paulista, há quase 36 anos, morreu vítima de coronavírus aos 55 anos de idade na última quarta-feira, dia 8 de abril.
Ele foi a quinta vítima de coronavírus, na categoria bancária.
A Comissão dos Empregados do Itaú (COE) enviará um ofício ao Itaú para cobrar mais informações e novas medidas contra a Covid-19.
O Sindicato dos Bancários de Santos e Região está profundamente chocado com a morte do bancário de 55 anos e que trabalhava há 36 anos no Itaú, lotado na agência de Assis.
bancário estava internado no Hospital Maternidade de Assis, desde o dia 22 de março, com suspeitas de ter contraído o vírus. Ele ficou em tratamento e observação por 16 dias com problemas respiratórios, sendo mantido através de ventilação mecânica. A Secretaria de Saúde do município não teve tempo de confirmar a doença, pois o Instituto Adolfo Lutz não entregou os resultados dos exames a tempo.
O movimento sindical bancário reafirma a urgência para o fechamento das agências bancárias, departamentos e financeiras, para não termos que lamentar outros óbitos na categoria.
O coronavírus já matou, uma bancária do Santander em São Paulo e um bancário do Banco do Brasil no Rio de Janeiro e dois da Caixa Economica, sendo um da Bahia e agora no Espirito Santo e agora o companheiro do Itaú em Assis.
Para o Sindicato a proteção à vida tem que estar em primeiro lugar. Não podemos concordar que os bancários continuem indo às agências e sejam obrigados a cumprir metas de venda de produtos colocando em risco sua saúde.
Depois das cobranças do Comando Nacional dos Bancários, o Itaú acatou implementar a suspensão das demissões até o final da pandemia, exceto em casos de justa causa e desvios éticos, a antecipação do 13º salário integral de todos os funcionários para abril, a implantação de trabalho remoto (home office), a redução no horário de atendimento das agências, que agora é de 10h às 14h, o contingenciamento no acesso de clientes e usuários ao interior das agências, com número máximo de pessoas dentro das unidades, campanhas de mídia para diminuir a procura pelo atendimento presencial, o rodízio de bancários nas agências, a compra de máscaras e álcool em gel para os funcionários, e o afastamento dos bancários que se encontram no grupo de risco para a Covid-19.