Pretendendo mobilizar, sensibilizar e promover medidas de enfrentamento aos efeitos sociais da Covid-19, o Sindicato propõe uma campanha que assume o desafio de transformar o paradigma de valores na sociedade, a partir do incentivo a ações humanitárias, acreditando que a emoção da solidariedade possa desencadear um exercício pedagógico capaz de superar o individualismo, sensibilizando e ampliando os gestos solidários, enquanto prática e compromisso diários.
Os bancários e bancárias de Brasília têm em seu DNA a solidariedade como traço marcante. A categoria sempre foi protagonista dos grandes temas e momentos da vida nacional. A conciliação na defesa dos interesses de classe com os da ampla sociedade sempre esteve presente, reforçando uma à outra. Tanto é que no momento presente, a categoria exige a adoção, pelos bancos, de medidas de proteção aos trabalhadores e aos clientes – parte dos trabalhadores estão atuando em home office – como também requer uma pauta para a sociedade capaz de assegurar a manutenção dos empregos e posterior retomada da atividade econômica.
“Quem tem fome, tem pressa”
Assim, a memória da atuação do Sindicato dos Bancários se revela em quase todos os momentos da história do DF e do Brasil. Exemplo disso é a importante campanha de combate à fome idealizada pelo sociólogo Hebert de Souza, o Betinho, ainda na década de 1990. A solidariedade da categoria abraçou imediatamente a causa e, compreendendo a urgência do chamado, “Quem tem fome, tem pressa” tratou de construir os primeiros comitês de cidadania, fundamentais na realização de ações que asseguraram o combate à fome de milhares de brasileiras e brasileiros, transformando-se, mais tarde, em política pública de cobertura universal.
Agora, diante da pandemia do novo coronavírus, a solidariedade bancária mais uma vez se reveste de esperança e em caráter de urgência busca organizar o Comitê de Solidariedade Bancária de Combate ao Coronavírus, importante ação para fazer face ao drama diário e que se aprofunda cada vez mais, ameaçando a vida de milhares de brasileiros, quer pela letalidade do vírus, quer pelos efeitos econômicos que ameaçam a segurança alimentar de milhões.
Sua ajuda é fundamental
O movimento consiste na criação de um fundo que financiará a aquisição de suprimentos básicos, capazes de garantir segurança alimentar e proteção à exposição ao coronavírus, visto que a medida permite o cumprimento em segurança da quarentena e do isolamento social, cruciais à proteção de toda a sociedade.
O Sindicato conclama bancárias e bancários, sócios e ainda não sócios, e sociedade em geral, a exemplo da feliz campanha do Betinho “Quem tem fome, tem pressa”, a doarem valores cujo parâmetro corresponde a um dia do vale-refeição, ou seja, R$ 36,69, uma conquista histórica e assegurada nos acordos coletivos e convenção da categoria.
Público-alvo
As ações, coordenadas a partir de um Comitê Gestor, priorizarão populações em situação de vulnerabilidade social, alcançando públicos como catadores de materiais recicláveis, pessoas em situação de rua, mulheres vítimas de violência doméstica, abrigos para a terceira idade, quilombolas, LGBTs, creches e também, neste momento, categorias formais e informais com menor poder aquisitivo e que são impactadas pelo desemprego ou pela retirada de direitos que comprometem, inclusive, a segurança alimentar desses trabalhadores e seus familiares.
Como doar
Para participar e fazer parte desta importantíssima ação você poderá, conforme sua capacidade e vontade de doação, transferir os valores correspondentes ao parâmetro do vale-refeição para a conta de titularidade do Sindicato dos Bancários de Brasília (CNPJ 00.720.771/0001-53):
> Banco do Brasil (001)
Agência 0452-9
Conta corrente: 400.326-8
> Caixa Econômica Federal (104)
Agência 1057
Conta corrente 2.388-2 Op. 003
> Banco de Brasília (070)
Agência 208
Conta corrente 614.925-0
> Sicoob (756)
Agência 4001
Conta corrente 109.179-4
Da Redação