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28 de Junho de 2017 às 19:48

GREVE GERAL: Bancários de Rondônia vão parar em protesto contra as reformas de Temer


Os bancários de Rondônia estão convocados a paralisar as atividades e irem às ruas amanhã, sexta-feira, 30/6, quando acontece a segunda Greve Geral articulada por todas as centrais sindicais do Brasil. O objetivo, a exemplo da primeira (28/4), é levar às ruas o repúdio às iniciativas propostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer que representam um ataque aos direitos dos trabalhadores (reforma trabalhista), o fim da previdência social (reforma da previdência) e a precarização do emprego (lei da terceirização), além da defesa dos bancos públicos e por eleições Diretas Já!

Os dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) voltam a destacar que é de fundamental importância a participação de todos os bancários e trabalhadores do ramo financeiro (cooperativas de crédito e casas lotéricas) neste que é um dos momentos cruciais na luta contra os desmandos de um governo que quer acabar com o trabalhador brasileiro, mesmo que isso custe o desconto de um ou dois dias no próximo salário.

"Greve é um enfrentamento a ordem, é uma subversão a regra! Então não é algo fácil de assumir e fazer! Todos os direitos que possuímos atualmente (13º salário, limite de jornada de trabalho, plano de carreira, PLR e tantos outros) são frutos do resultado de greves. Nesta greve de amanhã a pauta não é de conquista, é para não perdermos. No jogo do capitalismo existe a regra do 'só vale se eu ganhar', mas agora você não vai ganhar, vai lutar para não perder! E não perder vai significar uma enorme conquista", avalia Euryale Brasil, secretário geral do Sindicato.

A concentração do movimento que vai reunir trabalhadores de diversas categorias será na Praça das Caixas D'Água, a partir das 9 horas.

"A lei da terceirização, já aprovada e sancionada, e as reformas trabalhista e da previdência (que ainda serão votadas e correm o risco de aprovação) vão atingir todos. Essa luta é por cada um de nós e pelas gerações futuras! A greve do dia 30 será suficiente? Provavelmente não! Possivelmente precisaremos fazer mais! Mas não fazer já é assumir a derrota! E a reforma da previdência pode ganhar fôlego para sua aprovação", conclui o dirigente.


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