Detalhes da famigerada reunião ministerial do dia 22 de abril, por coincidência data da chegada dos portugueses ao Brasil, que a Globo e toda a mídia comercial esconderam, mas agora se tornam públicas pelas redes sociais, comprovam o caráter antipovo e antitrabalhador do governo Bolsonaro. O ódio de classe é latente.

Duas declarações do ministro da Economia, o ultraliberal Paulo Guedes, têm causado muita revolta e indignação entre trabalhadores, micro, pequenos e médios empresários. A primeira sobre os servidores públicos. Ele chegou ao absurdo de afirmar: “Nós já botamos a granada no bolso do inimigo. Dois anos sem aumento de salário”. Como se vê, a intenção é explodir o funcionalismo.

A outra declaração foi: “Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos para salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequeninhas”. Isso apesar de a imensa maioria dos empregos ser gerada por micro, pequenas e médias empresas.

Mais claro impossível. Com Bolsonaro, o Estado está a serviço somente do grande capital. É o governo exclusivo dos ricos, onde pobres e classe média não têm vez, mesmo que se digam de direita.