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7 de Julho de 2020 às 05:00

Funcionários que defendem o Banco do Brasil sofrem assédio e são repreendidos pela gestão


Há gerentes no Banco do Brasil que estão partindo pra cima de funcionários que se manifestem em defesa do banco. Um simples questionamento a questões obscuras em determinado negócio pode resultar em ameaça como resposta, ao invés de esclarecimento.

Exemplo dessa postura de cão de guarda de operações suspeitas é a reação de um gerente (cuja identidade o Sindicato prefere resguardar, por enquanto) que achou por bem “enquadrar” o funcionário que ousou levantar a possibilidade de o banco estar sendo usado em favor de interesses do ministro da Economia, Paulo Guedes, em negócio com o BTG Pactual.

O bancário lembrou que o Pactual teve Paulo Guedes entre seus sócios fundadores e apontou a hipótese de negócio escuso.

A resposta do gerente veio em rompante autoritário, coroado com profunda arrogância. Depois de cega defesa da operação, segundo ele “conduzida pelos mais rigorosos critérios de governança, com apoio de consultoria independente, com estipulação de salvaguardas jurídicas robustas em favor do banco”, o executivo complementou em mensagem escrita ao funcionário: “Sua colocação não está compatível com o nosso código de conduta, pois traz ilações inaceitáveis. Estou te ligando para entender melhor por que você se permitiu registrar esse comentário”.

Da Redação


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