por Redação RBA
São Paulo – Em comunicado distribuído na noite de segunda-feira (12), após reunião nacional, na segunda-feira (12), a Frente Brasil Popular (FBP) afirma ser a hora de dar “uma demonstração de força e barrarmos o plano neoliberal dos golpistas, que querem jogar todo peso da crise sobre as costas da classe trabalhadora, retirando direitos”. A frente reúne movimentos populares, partidos progressistas, além das centrais sindicais CUT e CTB, e foi articulada para fazer o enfrentamento às ofensivas conservadoras contra os direitos civis, humanos e trabalhistas executadas a partir do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Segundo os dirigentes da FBP, é necessário e urgente parar a produção, a circulação, o transporte das riquezas e de pessoas, no maior número possível de cidades brasileiras, além de manifestações e atos públicos contra o golpe e o retrocesso “civilizatório” em curso no país.
Entre as ameaças aos trabalhadores, apoiadas pela grande imprensa, estão o aumento da jornada e a precarização das relações de trabalho, a desvalorização do salário mínimo, a reforma da Previdência, a privatização do pré-sal e outros.
Os dirigentes defendem ser preciso barrar as iniciativas do governo ilegítimo de Michel Temer e ao mesmo tempo fomentar a consciência da classe trabalhadora, utilizando “todos os meios possíveis”, como imprensa popular, rádios comunitárias e outras manifestações culturais.
Os comitês da Frente Brasil Popular no país começam a discutir e se preparar para ampliar a paralisação nos espaços de trabalho, escolas, órgãos públicos e espaços sociais das cidades.
Para a FBP, o sucesso dos atos e paralisações do dia 22 será fundamental para a realização de uma greve geral que “de fato enfrente o governo golpista e seu plano neoliberal”.