Porto Velho RO - Por conta da falta de gás refrigerante a rotina dos empregados da Caixa em Porto Velho se tornou um verdadeiro inferno. Foi esta a denominação dada pelos empregados de departamentos que ficam no segundo andar onde funciona a Superintendência Caixa Econômica Federal (Prédio Madeira-Mamoré), a exemplo da Gerência de Filial de Retaguarda de Agências (Giret), que há 10 dias sofre com o problema de sistema de ar condicionado que não funciona.
Ao saber do fato, dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) foram ao local e constataram que naquele setor a central de ar apenas ventila, mas não dá nenhuma refrigeração ao ambiente, que logo é tomado por um calor insuportável, como detalharam os trabalhadores aos sindicalistas na visita feita na manhã desta terça-feira, 19/7.
No local alguns dos empregados já estavam recorrendo ao uso de pequenos ventiladores, tamanho era o calor que vinha castigando o ambiente de trabalho.
"Não podemos admitir que situações como essa, que compromete a saúde dos empregados, continue. E tudo por conta de uma simples compra de gás para a central de ar que até então não foi feita. Ou seja, voltamos à certeza de que o banco se importa apenas com os lucros e ignora completamente a qualidade do ambiente de trabalho e a saúde de seus empregados", lamenta Euryale Brasil, secretário geral do Sindicato e empregado da Caixa.
Minutos depois de chegarem ao local um técnico em refrigeração apareceu e garantiu que em uma hora o problema estaria solucionado.
Em acordo com os dirigentes sindicais, os empregados resolveram suspender suas atividades por duas horas até que o sistema de refrigeração fosse finalmente reativado em 100% de eficiência.
Até a publicação desta matéria, nenhuma informação sobre a solução do problema foi dada ao Sindicato.
"Lamentamos que o banco só tente resolver problemas como esse depois que ele acontece. Não há nenhuma medida preventiva ou temporária de manutenção de equipamentos e demais estrutura do banco para permitir o mínimo de qualidade de vida aos trabalhadores em seu local de trabalho", concluiu o dirigente.