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2 de Setembro de 2020 às 03:16

Entidades cobram ações do poder público em defesa da vida e da economia


Crédito: Divulgação
Carta Aberta foi entregue ao presidente da Câmara Municipal, vereador Cláudio da Farmácia

A Tribuna de Mato Grosso

Um grupo de 29 entidades representativas da sociedade civil organizada de Rondonópolis entregou na tarde de ontem (31) ao presidente da Câmara Municipal, Cláudio da Farmácia (MDB), uma cópia da Carta Aberta em Defesa da Saúde e da Economia, elaborada pelo conjunto das mesmas, em que cobram ações do poder público municipal de prevenção e enfrentamento da Covid 19, doença que já ceifou mais de duas centenas de vidas na cidade.

O presidente do Legislativo se comprometeu a provocar uma discussão sobre os pontos defendidos no documento.

“Eu acho que todas as ideias, todas as pessoas que representam uma entidade, seja uma associação ou um sindicato, têm algo a contribuir. E há que se ouvir essas pessoas.

O único objetivo dessa Carta em Defesa da Saúde e da Economia é melhorar a qualidade de vida das pessoas aqui da nossa cidade, do Estado e do Brasil afora. Pessoas que pensam dessa forma têm que ser ouvidas”.

 O presidente do Legislativo também declarou apoio às reivindicações contidas na Carta e disse que as mesmas se tratam de “medidas simples que são propostas, mas são medidas eficientes”.

Para o sindicalista Almir Araújo, do Sindicato dos Bancários, uma das entidades que assinaram a Carta, a mesma surgiu da necessidade da implantação de medidas visando preservar vidas e a economia da cidade.

“As entidades viram que eram necessárias medidas preventivas e educativas, que se efetivassem algumas ações que realmente vão ajudar na prevenção da Covid. E não estávamos tendo essa linha de conversa com o Município, pois existe a necessidade de escutar as entidades populares para balizar as suas ações”.

“Acho que nós somos muito importantes na organização do combate à Covid. Nós não fomos ainda considerados devidamente, como deveria ser, mas é preciso entender que a população mais carente, que o servidor público, é na porta dos sindicatos, dos movimentos, que eles vão pedir socorro.

E nós estamos sem condições de atender essas pessoas, mas, mesmo assim, estamos atendendo na medida do possível, porque nós enquanto trabalhadores e seres humanos vamos fazer o possível e o impossível para socorrer o outro, para ajudar, mas faltam as informações e o apoio necessário para fazermos isso”, defendeu Luzia Nascimento, da Unegro.

 A Carta possui dez reivindicações, que cobram ações do poder público como a distribuição de máscaras para e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para todos os servidores públicos, assim como a realização de um programa de orientação com a distribuição de máscaras para a população mais carente da cidade, assim como a abertura de linhas de crédito a fundo perdido para a manutenção dos empregos e das atividades produtivas.


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