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28 de Agosto de 2017 às 09:35

Empregados da Caixa protestam contra retrocessos


Contra o processo de reestruturação em curso na Caixa, que agora atinge empregados e empregadas da Centralizadora Nacional de Convênios (Cecov), o Sindicato se juntou aos trabalhadores lotados na unidade da 512 Norte, nesta quarta-feira (23), para cobrar respeito aos direitos conquistados e protestar contra a precarização do trabalho.

Durante a atividade, que faz parte de uma estratégia nacional de diálogo com os empregados e a sociedade, os diretores do Sindicato demonstraram preocupação com a forma de implementação do processo. Além de cobrar mais transparência, o ato reforça a rejeição dos trabalhadores a medidas injustas e unilaterais que imponham retrocessos.

Delegada sindical na unidade e diretora da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Ilva José Alves conta que todos os empregados da Cecov estão abalados com a notícia repentina de redução do quadro funcional da área sem qualquer suporte aos atingidos.

“A decisão sobrecarrega os funcionários, o serviço é repassado para outros trabalhadores que já têm sua carga de trabalho, sem falar no estresse. Os funcionários estão dispersos porque ninguém consegue se concentrar por preocupação com o colega do lado que está perdendo a função. É absurdo!”, declara Ilva.

Para o diretor da Fetec Centro Norte e empregado da Caixa Enilson da Silva, “o que a gente não admite em hipótese nenhuma é que os colegas tenham prejuízo e é essa a ameaça que está colocada. Se a Caixa quer fazer qualquer modificação, entendemos como ato de gestão, mas isso não pode deixar os colegas na insegurança”.

Defesa da Caixa

Com a reestruturação, a direção da empresa segue na contramão de uma cobrança antiga dos trabalhadores por mais contratações, a fim de prestar serviços de qualidade à população e melhorar as condições de trabalho, sem contar que estrangula ainda mais o corpo funcional com a reabertura do Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE).

Entre as medidas anunciadas pela empresa, estão a extinção de filiais e a migração de trabalhadores. A direção da Caixa pretende fechar 131 unidades internas e administrativas, mantendo 293 dos 424 departamentos da empresa em todo o país, colocando em risco a manutenção da Caixa como empresa pública e a serviço do Brasil.

“É papel de todo colega da Caixa se mobilizar e lutar junto com o Sindicato e com a sociedade em defesa do banco, que é uma empresa grande e responsável pelo desenvolvimento do nosso país”, destacou a diretora do Sindicato e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara.


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