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18 de Dezembro de 2019 às 09:02

Em meio a ataques aos trabalhadores nova presidente do TST quer mais mudanças na CLT


Primeira mulher eleita para presidir o TST (Tribunal Superior do Trabalho), a ministra Maria Cristina Peduzzi escolhida no dia 9/12/19 por seus pares assumirá o posto em 19 de fevereiro de 2020, para um mandato de dois anos.

Segundo ela, o mundo do trabalho mudou. “No mundo todo o comércio abre aos domingos. Vamos acabar qualquer dia desses não distinguindo mais segunda de domingo”, afirma.

A ministra assumirá o cargo passados pouco mais de dois anos da reforma trabalhista de Michel Temer (MDB). “Eu penso que, se a lei foi editada, o juiz tem o dever de aplicá-la.”

Quando estiver à frente da Justiça do Trabalho, uma nova reforma entrará em discussão. O governo pretende revisar as leis trabalhistas.

Para ela, mudanças são necessárias. “[A CLT, Consolidação das Leis do Trabalho] Precisa de muita atualização. A considerar a revolução tecnológica, a reforma foi tímida.”

Já não bastasse os vários ataques do governo impopular de Bolsonaro, agora os trabalhadores terão uma ministra que tem mais interesse em defender interesses do patrão do que do empregado.


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