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13 de Abril de 2020 às 19:01

É preciso ampliar rapidamente o combate ao coronavírus no Banpará


Em telereunião realizada na manhã dessa segunda-feira (13) entre o Sindicato dos Bancários, Afbepa e Banpará, as entidades representativas dos trabalhadores apresentaram críticas e propostas para ajudar na luta contra o coronavírus dentro do Banco do Estado.

A categoria foi representada na reunião pela vice-presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira; pela diretora do Sindicato e funcionária do Banpará, Vera Paoloni; e pela presidenta da Afbepa, Kátia FurtadoConfira abaixo um breve resumo:

Vacinação

As entidades de base avaliam que todo o funcionalismo do Banpará que está no atendimento das agências deve participar da campanha de vacinação contra gripe, como forma de fortalecer o sistema imunológico dos bancários e bancárias e eliminar falsos casos de coronavírus.

O Banco respondeu que verificará a possibilidade de enquadrar seus funcionários dentro do grupo de risco perante a Secretaria de Estado de Saúde (SESPA) e de disponibilizar um lote de vacinas para esses trabalhadores.

Caso não consiga, o Banpará verificará a possibilidade de garantir esse serviço através de uma clínica particular, com rateamento das despesas entre Banco e empregados.

Laudo para Grupo de Risco

As entidades apresentaram denuncias de funcionários sobre a exigência do Banco, de apresentação de laudo médico, para liberar os funcionários que integram o grupo de risco ao coronavírus.

O Banpará negou a exigência de laudo e afirmou que respeita todos os registros médicos dos empregados perante a instituição financeira.

Entretanto, o Banco afirmou que pede laudo médico para os funcionários que não realizaram nenhum tipo de registro prévio de doença crônica ou de doenças que caracterizam grupo de risco ao Covid-19.

O Banpará informou que atualmente possui 863 funcionários afastados como grupo de risco, seja em home Office ou dispensados, e que os casos denunciados pelo Sindicato e pela Afbepa serão verificados caso a caso.

As entidades solicitaram que o banco aceite a autodeclaração dos empregados, associado a algum outro documento médico recente, haja vista a dificuldade dos laudos. O Banpará ficou de avaliar essa possibilidade da autodeclaração, mas dando um prazo para a aquisição de laudo.

Testes de coronavírus

As entidades dos trabalhadores reivindicaram que o Banpará reunisse com a Unimed, que é a provedora do plano de saúde do funcionalismo, para verificar um procedimento padrão de atendimento aos bancários do Banpará com sintomas suspeitos de coronavírus, com testes e resultados mais rápidos.

O Banco disse que fará isso com a Unimed, conforme as resoluções da Agência Nacional de Saúde (ANS), e informará todos os canais de atendimento.

Disse também que fará verificação junto à SESPA sobre a possibilidade de um canal prioritário aos bancários do Banpará que necessitem realizar esse tipo de teste, haja vista que estão garantindo o atendimento essencial à população.

E que onde não for possível realizar o teste nem pela Unimed, nem pela SESPA, o Banco verificará onde os exames particulares poderão ser realizados.

Atendimento psicológico

O Banpará informou que ainda nessa semana divulgará qual o suporte psicológico que será dado para os funcionários com suspeita ou com casos confirmados de coronavírus.

Máscaras e demais EPIs

As entidades apresentaram denuncias de falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os funcionários, como máscaras e álcool em gel, em algumas unidades do Banco e reivindicaram que os mesmos sejam garantidos os em todas as agências.

O Banpará informou que já fez aquisição de 28 mil máscaras da Fábrica Esperança e serão entregues 2 mil por semana. As entregas iniciarão pelos locais que as entidades informam não possuir nenhum tipo de EPI.

Protocolos para Covid-19

O Banco disse que atende a todos os protocolos firmados pela SESPA para acompanhar os casos suspeitos ou confirmados para o coronavírus. As entidades apresentaram críticas aos procedimentos que têm sido adotados pelo banco e irão apresentar através de ofício uma proposta, orientada pelo Comando Nacional dos Bancários, com parâmetros para um protocolo mais eficiente no atendimento aos casos suspeitos ou confirmados para o Covid-19.

Os casos das unidades que estão com suspeita foram tratados e o banco ficou de verificar caso a caso e dialogar com as entidades.

Atendimento presencial

As entidades também reivindicaram que o atendimento presencial nas agências seja feito por agendamento prévio, via telefone, conforme orientação do Comando Nacional Bancário.

Comitê de crise

Por fim, as entidades reivindicaram participação no Comitê de Crise do Banpará. O Banco atendeu parcialmente o pedido e disse que haverá um canal de diálogo permanente com as entidades, através de reuniões todas as segundas-feiras, às 10h. E em casos de emergência, pode haver contatos e apresentação de novas demandas.

 

Fonte: Bancários PA


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