Os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região (SEEBCG-MS) se reuniram com o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) para debater questões relacionadas à segurança bancária, em especial medidas adotadas pelo Bradesco.
O debate ocorreu no gabinete do parlamentar, nesta terça-feira, dia 13 de julho, com a participação da presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, e dos diretores Orlando de Almeida Filho, Rubens Jorge Alencar e Everton Espíndola.
Na ocasião, os dirigentes sindicais pediram apoio do deputado estadual para barrar medidas do Bradesco que podem colocar clientes e bancários em risco.
“A nossa preocupação é que, em algumas agências do Bradesco, em Campo Grande, foram retiradas as portas giratórias e os segurança, e há possibilidade também de ampliar para outras unidades. O sindicato está se mobilizando para impedir a continuidade dessas ações e garantir a segurança da categoria e da população que vai até essas unidades”, explica a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.
“Pensando que isso pode se repetir em outros municípios, procuramos o deputado Amarildo Cruz que se colocou à disposição para mobilizar as forças políticas no Estado para verificar a possibilidade de uma atualização na legislação atual, levando em consideração que Mato Grosso do Sul faz fronteira com dois países”, explica o secretário de Assuntos Jurídicos do SEEBCG-MS, Orlando de Almeida Filho.
Ainda conforme o secretário do sindicato, no aspecto jurídico, será feita uma análise da legalidade das medidas em relação ao Direito do Consumidor quanto à segurança dos clientes do banco.
O SEEBCG-MS também irá buscar uma articulação com os outros seis sindicatos dos bancários do Estado. Outra estratégia de mobilização em análise é a realização de audiências públicas nas cidades sedes dessas entidades sindicais como Corumbá, Dourados, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas, além de Campo Grande e cidades da região norte.
Nos últimos anos, o sindicato tem realizado uma série de ações que demonstram a necessidade de reforçar a segurança nas agências bancárias e não o contrário. Em 2017, o tema também foi debatido em audiência pública na Assembleia Legislativa, com a participação de sindicatos dos bancários e dos vigilantes, representantes da Polícia Federal, Polícia Civil e Exército.