O aumento acelerado de casos de dengue deixa o Distrito Federal em alerta. Segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do DF, foram notificados cerca de 10 mil casos prováveis. Até agora, foram confirmados dois óbitos. Há 12 mortes suspeitas que estão em análise para saber se a causa foi devido a arboviroses, doenças causadas pelo vírus causador da dengue, da chikungunya e da zika.
O DF tem também a maior quantidade de hospitalização pela doença: 344, quase ¼ do total (1;468) de internações no Brasil em 2024. Os dados são do Ministério da Saúde e foram atualizados até esta quarta-feira (17).
A taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do DF chegou a 92,81% na manhã de quarta-feira (17). Nos espaços com leitos para adultos o índice atingiu 93,74%. Os dados são do Relatório de Leitos Públicos e Gerais de UTIs da Secretaria de Saúde do DF.
Diante desse quadro assustador, o Sindicato cobra dos bancos a vacinação imediata de seus funcionários contra a dengue, para conter a possível contaminação e, consequentemente, preservar a saúde do trabalhador.
“Os números apresentados colocam a dengue em escala de epidemia. É urgente uma atitude dos bancos em preservar seus empregados de uma possível contaminação. Mais que uma questão humanitária, a vacina garante o bom funcionamento das instituições bancárias, pois evita o adoecimento dos funcionários e, com isso, o afastamento deles para tratamento. Isso, por si só, justifica e paga sua aplicação”, enfatiza o diretor do Sindicato, Antonio Abdan.
Da Redação