São 49 agências paradas em 12 municípios. A base é composta por 50 unidades espalhadas por 13 cidades. Destes, apenas uma agência do Banco do Brasil, em Juty, ainda mantinha as portas abertas, pois os trabalhadores já anunciaram que a partir desta sexta-feira (16) também cruzarão os braços.
Confira o número de agências fechadas por banco: 23 em Dourados, 04 em Maracajú, 04 em Caarapó, 04 em Rio Brilhante, 03 em Fátima do Sul, 02 em Nova Alvorada do Sul, 02 em Itaporã, 02 em Glória de Dourados, 02 em Deodápolis, 01 em Jatei, 01 em Douradina e, 01 em Vicentina.
Em relação ao quadro nacional o engajamento da categoria não é diferente. No primeiro dia de paralisação foram 6.251 agências fechadas. Desde então a adesão vem aumentando diariamente: para 8.763, 10.369, 10.818 e 11.437, 11.439 ontem e, nesta quinta-feira (15/10), esse número subiu para 11.862 unidades sem funcionamento.
A categoria reivindica reajuste salarial de 16% (incluindo 5,7% de aumento real). Porém, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece proposta indecente de reajuste de apenas 5,5%, exceto para os seus executivos que já tiveram seus vencimentos reajustados em até 81%.
Os bancos lucraram R$ 36,1 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Com um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado, mas reduziram 7.107 empregos entre junho de 2014 e junho de 2015.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues