Talvez a mamãe de primeira viagem, Verônica Galiza, imaginasse o primeiro Dia das Mães totalmente diferente do que ela viveu neste 9 de maio de 2021. Na realidade, o começo da história de vida da Verônica mãe foi marcado por uma mistura de sentimentos e emoções desde o início, e ainda não era a variação dos hormônios entrando em ação.
“Receber a notícia que estávamos grávidos foi motivo de extrema felicidade pra nossa família. No entanto, no meio de uma pandemia, vieram as preocupações que todas as mães têm: Como proteger nossa família?”, lembra a bancária do Banpará, em Belém.
As respostas vinham de especialistas da área da saúde junto com o pré-natal, da área da informação, através dos noticiários baseados em pesquisas, e também por aplicativo de troca de mensagens instantâneas, a ferramenta de comunicação mais usada em tempos de pandemia, aliás, foi por esse app que Verônica e bebê Luiz Fernando receberam o que ela mais sentiu e ainda sente falta desde o dia em que soube da gravidez.
“Manter-se isolada durante a gravidez foi complicado, pois acredito que, nesse período, a mulher precisa do “calor humano” da família e dos amigos, mas hoje vejo que foi necessário o distanciamento”, afirma.
O isolamento do trabalho presencial também só foi possível, pois assim que teve a confirmação da gravidez, Verônica passou a fazer parte do grupo de risco e naquela época, segundo semestre do ano passado, o funcionalismo do Banpará já tinha conquistado um Acordo Emergencial devidamente assinado e que garantia a manutenção do teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de afastamento viável para quem faz parte do grupo.
“No trabalho, a inclusão do home office trouxe tranquilidade para que pudesse manter a rotina de trabalho e proteger o nosso bebê. O momento foi desafiador, pois o novo normal é completamente diferente da nossa antiga realidade”, conta a bancária.
Entre os desafios que a própria maternidade em si já traz sem pandemia; com a Covid-19, qualquer cuidado, por mais simples que pudesse ser, teve que ser redobrado não só pela Verônica, mas por todos que moram com ela. E graças a toda essa rede de apoio que a bancária tem nenhum deles foi infectado.
“Em casa, nenhum de nós pegou o vírus, pois os cuidados foram extremos. Na maternidade, a equipe foi extremamente cuidadosa e manteve a nossa proteção. Em que pese o momento tortuoso, consegui levar a gravidez da forma mais tranquila possível e com o apoio de todos. Tive todo o apoio da família e, principalmente, do meu marido que cuidou e está cuidando da gente com todo amor e zelo do mundo”, destaca a mamãe de primeira viagem.
Foram com esses cuidados, respeito e compreensão que Verônica passou todos os meses da gestação e segue a licença-maternidade isolada, juntinho apenas das pessoas que ela mais ama. E se há um ano, no Dia das Mães de 2020, a bancária sentia somente o amor de filha; em 2021 esse amor se transformou, a proteção se multiplicou, a vacina chegou e a expressão ‘amor de mãe’ ganhou outro sentido.
“Hoje, por estar no período puerperal e ser do grupo de risco, já estou vacinada e espero poder transferir a imunidade pra ele, também. A maternidade me fez entender que tudo tem o seu tempo e que nossos filhos irão carregar o nosso amor eternamente”, finaliza emocionada a mamãe Verônica, que conseguiu responder nossas perguntas e produzir uma das melhores imagens que você vai ver nessa semana, por troca de mensagens, quando possível, quando não; por áudios, em meio a uma mamada e outra ou uma ‘capotada’ (dormir repentinamente). Maternidade real é isso e muito mais!
Fonte: Bancários PA