“Queria agradecer que é a primeira vez que o Sindicato veio aqui na nossa agência, e acho que conseguiu quatro filiações a mais, e dizer que é muito importante. O que motiva a gente é o fato de o Sindicato sempre lutar pelos nossos direitos, tentar sempre melhorias para o funcionário. A gente entende também que a gente precisa apoiar o Sindicato, pro Sindicato continuar lutando pelos nossos direitos junto ao banco ou aos bancos; é isso que eu acho”, comenta o bancário do Banpará em Curralinho, Anderson Correa.
Pra quem sai de Belém, às 18h, do Porto Bom Jesus com destino à microrregião de furos do Marajó, tem como primeira parada o município de Curralinho, que pela primeira vez entrou no roteiro da Caravana Bancária, e onde o Sindicato escolheu como o destino final antes de retornar para a capital na quinta-feira (28), segundo e último dia da Caravana pela região.
“Além do Anderson, outros três colegas se sindicalizaram e na única agência bancária da cidade sobe para sete, de um total de nove, bancários e bancárias filiados ao nosso Sindicato; o que pra gente é de fundamental importância para que continuemos navegando pelas estradas de chão, de rio ou pelo ar, nesse nosso projeto que é de fazer o Sindicato chegar a todos os municípios do Pará através da Caravana Bancária. Todo cansaço vale à pena e é recompensado graças à recepção maravilhosa da categoria por onde quer que desembarquemos”, destaca a dirigente sindical e bancária do Banpará, Érica Fabíola.
Na mesma pista, como a rua principal da cidade é chamada, em que está localizado o Banpará, tem também um Posto de Atendimento do Bradesco, onde Bianca Rocha, natural de Curralinho, trabalha há dois anos e nunca tinha ouvido falar do Sindicato, mas aguardava ansiosa por esse dia. “Fico feliz em receber a visita do Sindicato pela primeira vez aqui na minha cidade e finalmente conhecer um pouco do trabalho de vocês e principalmente a oportunidade de colocar em prática os conselhos que ouvi de muitos colegas que era o de me filiar”, conta a bancária.
Enquanto Érica Fabíola visitava a categoria bancária de Curralinho, Márcio Saldanha e Luiz Otávio desembarcavam em Portel e Melgaço, respectivamente. “Tem agência que chegamos e nos sentimos em casa, pelo acolhimento e atenção dos colegas que inclusive nos chamam pra tomar um café, e aí a conversa amplia, falamos um pouco mais da atividade sindical e convidamos outros colegas a fazerem esse trabalho junto com a gente como delegado ou delegada sindical, e assim, conseguimos a inscrição de um bancário do Banpará em Melgaço como candidato para as eleições de delegado e delegada sindical; inclusive o período de inscrição encerra nesta sexta”, lembra o diretor do Sindicato, Luiz Otávio.
Breves, a Capital das Ilhas, foi o ponto de partida da Caravana pelo Marajó
12 horas depois de sair de Belém, a Caravana Bancária retorna a Breves 8 meses após a visita do Sindicato ao Marajó. Diferente de agosto do ano passado, quando no município a entidade encerrou a agenda de visitas na região, dessa vez, a Capital das Ilhas foi o ponto de partida.
“Chegamos por volta das oito horas da manhã, tomamos café, deixamos nossas coisas no hotel e demos início ao roteiro de entrega de agenda e calendários para todos os bancários e bancárias sindicalizados de Breves e todos aqueles que se filiaram durante a nossa visita. É entre um atendimento e outro, ou interrompendo por alguns minutos esse atendimento, que a gente consegue dar um ‘oi, tudo bem?!’ aos nossos colegas, informar nosso Whatsapp Bancário e dizer que estamos à disposição. Quando surge uma oportunidade de reunir com os bancários e bancárias, antes da abertura da agência para atendimento ao público ou fechamento dela, podemos apresentar o nosso Sindicato, falar das nossas principais ações, tirar dúvidas e fazer aquele registro fotográfico desse momento único com todos reunidos; que foi o que fizemos no Banpará de Breves”, afirma o diretor do Sindicato, Márcio Saldanha.
Quem sempre está presente nesses momentos é o bancário do Banpará em Breves, Luiz Miranda, que é professor por formação e desde então fortalece a luta da classe trabalhadora através da sindicalização; e em como uma aula, conta pra gente o porquê. “Inicialmente temos que ter a compreensão e temos que ter conhecimento dos instrumentos que estão à disposição dos trabalhadores pra reivindicação de seus direitos. O instrumento constitucionalmente assegurado aos trabalhadores para a defesa dos seus direitos é através da organização sindical, daí a necessidade de estarmos sempre em união e a filiação ao Sindicato se transforma nessa união”, destaca o bancário devidamente sindicalizado ao Sindicato dos Bancários do Pará desde que tomou posse há mais de 10 anos.
Paulo Afonso, bancário do BB no mesmo município que Luiz mora e trabalha, e associado desde 1978 quando começou a trabalhar em banco, na época o Bamerindus, faz coro junto ao colega do Banpará. “Eu não vou poder chegar em lugar nenhum e exigir alguma coisa entendeu, sozinho? Tem que ter alguém pra me representar inclusive a nível nacional. Então aqueles que não são sindicalizados, gente, vamos nos sindicalizar, precisamos de Sindicato, botem isso na cabeça. Sem o Sindicato nós vamos ficar à mercê de tudo que está acontecendo nesse país. Vamos lutar, vamos nos sindicalizar”, convida.
E aí bora investir em quem luta junto com você? Sindicalize!
Fonte: Bancários PA