Um roteiro extenso, com estradas de asfalto, de terra e também pelo ar. A primeira Caravana Bancária do ano pelo sudeste paraense começou no domingo (20), quando da capital veio um reforço de dirigentes sindicais rumo a Marabá, ponto de partida e também de chegada das viagens até a próxima sexta-feira (25).
“Será uma semana de agenda sindical intensa aqui pelo sudeste do nosso Estado. Enquanto minha equipe formada também pelo diretor aqui da região, Wellington Araújo, e os dirigentes, Márcio Saldanha e Eliana Lima, visitaremos os colegas de Parauapebas, Canaã, Curionópolis, Eldorado, Brejo Grande do Araguaia e Palestina. Outra equipe composta pela vice-presidenta, Vera Paoloni, a diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim, e a dirigente, Heládia Carvalho, irão fazer bate e volta em São Domingos, São Geraldo, São João; Piçarra, Dom Eliseu, Rondon, Abel, Bom Jesus, Jacundá, Nova Ipixuna e Itupiranga”, explica a diretora do Sindicato na região, Heidiany Moreno.
Na quinta (24), uma roda de conversa sobre a campanha ‘Assédio moral: diga não, denuncie’ vai marcar o penúltimo dia da Caravana Bancária pela região. A diretora de saúde da entidade sindical, Heládia Carvalho, e o presidente da OAB Marabá que também é advogado do Sindicato, Rodrigo Botelho irão explicar o que é o assédio e como a vítima deve agir.
A atividade será às 19h, no restaurante Espeto do Cheff – Folha 32, Quadra 3 – Nova Marabá. Para participar do evento é obrigatório o uso de máscara e a apresentação da carteira de vacinação e um documento oficial com foto.
Foram 8 anos de espera, menos de um ano de um sonho realizado; que hoje (21), primeiro dia da Caravana Bancária pela região, ganhou mais um novo capítulo na vida da jovem bancária da Caixa em Parauapebas, Liliam de Lima.
“É muito bom saber que tem pessoas que podem te orientar e te fazer de um grupo a teu favor, um bem comum a todos. A união faz a força né? Então se a gente se unir, a gente consegue muito mais coisas. Se afiliem, porque é muito bom, só tem benefícios”, comenta.
Enquanto preenchia a ficha de sindicalização Liliam contou que antes de 2014, quando fez o concurso para a Caixa Econômica Federal e foi aprovada, até maio do ano passado, quando foi chamada; ela foi atendente de farmácia e também recepcionista.
“Minha experiência com atendimento ao público vem de anos, mas que do ano passado pra cá, em meio a uma pandemia, teve uma reviravolta que me enche de orgulho”, conta emocionada.
“Lutar pela realização de sonhos de milhares de brasileiros e brasileiros que buscam, através de concurso público, a tão sonhada estabilidade financeira; e ter essa nossa peleja reconhecida, a cada nova filiação; é o que nos move a continuar na defesa da categoria bancária e de toda a classe trabalhadora por melhores salários e condições dignas de trabalho”, destaca a diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.
Considerado um dos maiores concursos da Caixa, o certame de 2014 teve mais de 1,2 milhão de inscritos e 32.800 aprovados. Mas pouco mais de 6.000 foram contratados pelo banco público. Muitos dos aprovados aguardam até hoje a convocação da Caixa. Por isso, entidades sindicais de todo o país apresentaram uma ação civil pública e entraram com um recurso na Justiça para cobrar que o banco amplie o quadro de pessoal contratando os aprovados e aprovadas.
Pela Lei das Eleições, empresas estatais não podem fazer contratações nos 3 meses que antecedem o pleito eleitoral. Por isso, neste ano, a Caixa só pode contratar pessoal até julho. “A pandemia veio corroborar o quanto essa demanda das entidades e da população em geral, que não é de hoje, continua sendo urgente e necessária; em todo o país”, afirma a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.
Fonte: Bancários PA com Poder360