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15 de Dezembro de 2015 às 05:00

Contra PLS 555, Sindicato mobiliza bancários e faz protesto em defesa da Caixa


Crédito: SEEB/BRASÍLIA

Brasília - O Sindicato dos Bancários de Brasília e outras entidades sindicais participaram, nesta segunda-feira (14), do Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa 100% pública e contra o PLS 555/2015, que abre o capital das empresas estatais.
 
“Este projeto não irá destruir apenas a Caixa, um banco público que realmente serve à sociedade brasileira, mas irá privatizar outras estatais. Estamos juntos com outros Sindicatos do país em defesa das estatais”, garantiu o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.  

Entre as empresas ameaçadas pelo PLS 555/2015, além da Caixa, estão Banco do Brasil, BNDES, Correios, Petrobras e outras estatais federais, estaduais e municipais. 
 
Diretor da CUT Nacional e secretário de Formação da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Jacy Afonso lembrou que o Sindicato luta fortemente contra a abertura do capital da Caixa desde a posse da nova presidente do banco. “Mas é importante perceber que, na prática, a Caixa está abrindo seu capital quando vende partes acionárias de empresas que fazem parte do grupo.”

“Estamos atentos contra essas artimanhas conservadoras do Congresso Nacional. A aprovação do projeto que trata da Lei Geral das Estatais (PLS 555/2015) será um grande retrocesso para o Brasil, por isso o tema precisa ser amplamente debatido”, afirmou o diretor da Fetec-CUT/CN Enilson da Silva.

Condições de trabalho

O Sindicato também cobra da Caixa mais contratações e o fim do assédio moral. Enilson, que é funcionário da empresa, lembrou que o banco dispõe de um contingente de mil aprovados no concurso de 2014. “Muitas pessoas já foram até convocadas, mas o banco insiste em não contratá-las. O número insuficiente de empregados prejudica os clientes, que sofrem com as intermináveis filas, e sobrecarrega os empregados, levando-os ao adoecimento”, lamenta Enilson.

Sobre o assédio moral, Enilson afirmou: “O Sindicato quer livrar a categoria dessa praga que tem provocado o adoecimento de muitos bancários. Não dá mais para aceitar o assédio moral, que afronta a dignidade e a honra dos trabalhadores”.
 
Também participaram do ato os diretores do Sindicato Adilson de Sousa, Antonio Abdan, Vanessa Sobreira e Wandeir Severo e da Fetec-CUT/CN Francinaldo Costa. 

Rosane Alves
Do Seeb Brasília


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