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17 de Outubro de 2019 às 08:14

Comissão retoma debate da Promoção por Mérito 2019 na Caixa


Crédito: Divulgação

Brasília - A comissão paritária composta por representantes dos empregados e da direção da Caixa Econômica Federal se reuniu no dia 14 de outubro, em Brasília, para retomar o debate sobre os critérios da Promoção por Mérito ano-base 2019.

Os representantes dos trabalhadores apresentaram uma proposta de sistemática para concessão dos deltas, que prevê pontuação final de até 70 pontos, sendo 50 pontos compostos por critérios objetivos e 20 pontos por critérios subjetivos. Ao alcançar 40 pontos, o empregado já teria direito ao delta. O modelo sugerido é similar ao que foi aplicado em 2015.

Os representantes da Caixa se comprometeram a levar a proposta para a direção do banco, trazendo uma resposta na reunião com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) marcada para a próxima terça-feira, 22 de outubro. 

“A progressão na carreira por meio da Promoção por Mérito é uma conquista dos empregados e esperamos que permaneça respeitada pela direção da Caixa”, afirma a secretária de Saúde do Sindicato, Vanessa Sobreira, que integra a comissão paritária.

Carreira

Em 1996, os empregados da Caixa deixaram de ter a Promoção por Merecimento, forma de progressão no Plano de Cargos e Salários (PCS), e a Promoção por Antiguidade, que era aplicada a cada dois anos completados do contrato de trabalho. A situação agravou-se após 1998, quando os novos contratados passaram a ser enquadrados em um novo PCS que, na carreira administrativa, possuía apenas 15 referências, com piso e teto que, atualizados pelos índices de reajuste alcançados, são atualmente de R$ 2.949 e R$ 3.788 respectivamente.

Assim, a última referência do PCS, que seria alcançada pelo empregado somente após 30 anos de trabalho, considerando as Promoções por Antiguidade a cada dois anos, era apenas R$ 839 maior que a referência de ingresso. Em 2008, os empregados conquistaram a unificação dos PCSs, ampliando o teto e restabelecendo também as Promoções por Merecimento e Antiguidade. O novo PCS, atualmente em vigência, passou a contar então com 48 referências, sendo a inicial (201) de R$ 2.955 e a última (248) de R$ 8.633, diferença de R$ 5.678. 

Considerando a concessão de um delta a cada ano, por Mérito, e de um delta, por Antiguidade, a cada dois anos, o empregado pode alcançar o topo do novo PCS após 32 anos trabalhados na Caixa.

Fonte: SEEB/Brasília com Seeb Curitiba


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