Cartazes espalhados pelas cidades do Distrito Federal levam à população o alerta de que o Banco do Brasil está sob ameaça de ser privatizado e fazem um chamamento à defesa do banco público como instrumento do desenvolvimento econômico e social do país, papel que exerce ao longo de seus 212 anos de existência.
“Nós fazemos a diferença e não estamos à venda. O Banco é do Brasil”, dizem as peças de divulgação produzidas pelo Sindicato.
A deflagração da campanha em defesa do BB se dá em resposta a um dos mais contundentes ataques sofridos pelo banco público ao longo de sua história, ocorrido durante a já famosa reunião ministerial de 22 de abril. Na ocasião, o ultraneoliberal ministro da Economia, Paulo Guedes, resolveu expor toda a sua ira e todo o seu desprezo por uma instituição que sempre esteve a serviço da sociedade e do Brasil.
“…tem que vender essa porra logo”, disse ele.
A campanha do Sindicato busca mobilizar bancários, cidadãos, ativistas sociais, personalidades e políticos comprometidos com os interesses dos trabalhadores e do povo. Na comunicação com o público e com os bancários em seus locais de trabalho, o Sindicato destaca que “o Banco é do Brasil” e conclama a todos a se somarem às ações contra a privatização pretendida por Paulo Guedes.
Trata-se de uma nova campanha, dentro de uma luta histórica: preservar o BB como instrumento do desenvolvimento nacional, da geração de oportunidades e da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.
Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília