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7 de Abril de 2020 às 07:22

CAIXA: Nova medida deve chegar a 1.600 agências até o próximo dia 20


O movimento sindical bancário vem insistindo na necessidade de mais medidas protetivas contra o coronavírus para bancários, clientes e usuários da Caixa, que atende milhares de brasileiros por todo o País diariamente, pois é responsável pelo pagamento de vários benefícios para os trabalhadores e programas sociais. Uma nova medida aprovada, segundo o diretor sindical Jorge Furlan, é a instalação de protetores de acrílico em 1.600 agências até o próximo 20 de abril.

“Segundo a Gilog nas demais agências os protetores serão instalados até 5 de maio”, afirmou, lembrando que o volume de atendimento no banco público deve aumentar ainda mais agora, com o pagamento do auxílio emergencial para autônomos e os que estão na informalidade.

Nesta segunda (6) o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que o governo federal vai disponibilizar nesta terça-feira o valor de R$ 600 para trabalhadores informais que possuem conta na Caixa.

Outra medida reivindicada pelo movimento sindical é o agendamento por telefone, já que ainda há formação de grandes filas em frente aos bancos, especialmente na Caixa. Por mais que haja contingenciamento de entrada, a aglomeração que tem se verificado do lado de fora das unidades da Caixa coloca em risco a população e os que continuam fazendo o atendimento presencial nas agências.

Entre as medidas protetivas na Caixa já conquistadas estão a liberação para home office para 100% dos empregados da área meio e para 70% dos empregados das agências, bem como o contingenciamento da entrada de clientes nas agências e a determinação de só atender presencialmente os serviços considerados essenciais, como cadastramento de senha numérica e pagamento de benefícios sem cartão como abono, INSS, FGTS, seguro desemprego, Bolsa Família e Bolsa Pescador.

Até o momento há informações de duas mortes de empregados da Caixa causadas pelo coronavírus: do vice-presidente da Apcef-BA e empregado da Caixa, Luiz Batista Felipe Filho, e de Marcos Antônio Viera dos Santos Filho, no Espírito Santo.

 


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