A reestruturação visa também à adequação do novo perfil comportamental dos clientes que deverá ser implementada ao longo de 2017, além da estimativa de economia de gastos na ordem de R$ 750 milhões.

A instituição bancária informou, por meio de nota, que não haverá comprometimento na presença do banco nos municípios em que opera. Nesse sentido, a agência de Assis Brasil será transformada em posto de atendimento, além de 39 funcionários que fazem parte do público alvo do Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, destaca que o sindicato repudia essa reestruturação do Banco do Brasil, uma vez que a redução de agências irá piorar o atendimento à população.

“Um exemplo é a agência da Estação Experimental. Com o fechamento toda a população e comércio do bairro e proximidades serão prejudicados. A de Assis Brasil deixará de ser agência para se tornar um posto de atendimento, prejudicando toda a população e o comércio da cidade”, disse.

Batistela afirma ainda que “esse possível plano de aposentadoria sem reposição dos bancários aposentados, com certeza, irá sobrecarregar os bancários que permanecem na ativa, causando mais transtornos e prejuízos à população”, finalizou.

Quanto à redução de despesas citadas anteriormente, o BB espera economizar R$ 450 milhões com o enxugamento da estrutura e R$ 300 milhões com redução de gastos com transporte de valores, segurança e despesas com os imóveis.

Especificamente no Acre, o Banco do Brasil perdeu recentemente sua carteira de contas da Prefeitura de Rio Branco para a Caixa Econômica Federal, mas manteve os contratos com o Governo do Estado e administra cerca de 40 mil contas de servidores e terceirizados estaduais.

Em todo o Estado são 24 agências – a imensa maioria em Rio Branco – e 186 postos de atendimento ou caixas eletrônicos.

Fonte: REPÓRTER OPINIÃO