Nesta quinta-feira, dia 22, o SEEBCG-MS participou do Dia de Luta em Defesa da Cassi. A mobilização nacional protesta contra diversas medidas implementadas pela direção do Banco do Brasil que prejudicam os funcionários.
Durante todo o dia, os dirigentes sindicais irão percorrer as agências para colher assinatura para o abaixo assinado contra as arbitrariedades da atual gestão do banco e solicitando a reabertura das negociações com a direção sobre os principais pontos de risco. Os diretores também entregaram aos bancários um informativo sobre a atual situação da Cassi. Clique aqui e leia.
A data foi definida no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nos dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo, e faz parte de um calendário de lutas em defesa da Cassi e do Banco do Brasil como instituição pública, capaz de promover o desenvolvimento do país.
Segundo a presidente do sindicato, Neide Rodrigues, é necessário participar da mobilização para barrar o desmonte que os bancos públicos vêm sofrendo, juntamente com seus planos de saúde.
“Esse dia de mobilização faz parte de todo um calendário de lutas, tanto em defesa da Cassi quanto do Banco do Brasil como banco público. Entendemos que essa luta não é só nossa, essa luta é de todos. Para conseguirmos avançar e combater esses ataques aos trabalhadores é preciso muita luta e união” afirmou.
Desde julho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) instaurou a direção fiscal na Cassi e nomeou uma diretora com um histórico de liquidação de planos de saúde no currículo. Ela pode indicar a alienação ou a liquidação da operadora, mas, acima de tudo, não tem poder para exigir que o Banco do Brasil coloque mais dinheiro na Caixa de Assistência.
O secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato e bancário do BB, Orlando de Almeida, afirmou que o Conselho da Cassi já aprovou novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas, e os bancários já estão vendo esse desmonte crescer, por isso agora é hora de todos os bancários agirem.
“Estamos colhendo assinaturas dos bancários para encaminhar para o conselho diretivo e presidência da Cassi, para que assim decisões sejam tomadas para minimizar esse impacto e, em especial, a questão da ANS hoje na Cassi. Isso tem deixado os funcionários e aposentados preocupados, precisamos verificar qual serão as ações que o próprio banco, enquanto empregador, irá criar para que solucione essa situação”, pontuou.
Pelo novo aumento aprovado pelo Conselho Deliberativo da Cassi, a coparticipação dos associados sobe para 50%, em consultas de emergência ou agendadas, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares; e para 30%, nos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.
Segundo o presidente da Associação de Aposentados e Pensionista do Banco do Brasil, Ubiratan Chita, sem a Cassi, o corpo funcional e os aposentados do banco ficarão desamparados.
“A Cassi é para nós uma instituição muito importante, principalmente para os bancários aposentados do Banco do Brasil, e o que a gente reivindica é que possamos ter de volta a nossa Cassi como ela sempre foi: forte e empreendedora para a saúde dos funcionários do banco. A gente pensa que sem essa ferramenta, o corpo funcional e os aposentados podem ficar desamparados na questão da saúde, por isso estamos reivindicando de uma forma solidária e pacífica para que esse impasse seja resolvido”, afirmou.
Fonte: SEEB/Campo Grande MS - Assessoria
Foto: Reginaldo de Oliveira - MSC