Brasília - Após 21 dias de greve, as bancárias e bancários do DF aprovaram, em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (26), no Setor Bancário Sul, a proposta da Fenaban e encerraram a paralisação nos bancos privados.
A proposta aprovada prevê reajuste de 10% para os salários, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e piso; 14% para os vales.
Mantendo a redação do ano passado, a proposta prevê que não haverá desconto dos dias de greve e que serão abonados entre 63% e 72% das horas dos trabalhadores. Já a compensação das horas restantes se dará a partir da assinatura do acordo, sendo de 1 hora por dia até 15 de dezembro.
Confira, abaixo, a proposta da Fenaban aprovada pelos bancários:
Reajuste: 10%
Pisos: reajuste de 10%
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.377,62
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.976,10
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.669,45 (que inclui R$ 470,75 de gratificação de caixa e R$ 222,60 de outras verbas de caixa)
PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 23.861,00
PLR parcela adicional: 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 4.043,58
Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.213,07 limitado a R$ 6.507,55. Da parcela adicional, 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre, limitado a R$ 2.021,79. O pagamento do restante será feito até 01 de março de 2016
Auxílio-refeição: de R$ 26 para R$ 29,64 por dia
Cesta-alimentação: de R$ 431,16 para R$ 491,52
13ª cesta-alimentação: de R$ 431,16 para R$ 491,52
Auxílio-creche/babá: de R$ 358,82 para R$ 394,70 (para filhos até 71 meses). E de R$ 306,96 para R$ 337,66 (para filhos até 83 meses)
Requalificação profissional: de R$ 1.227,00 para R$ 1.349,70
Saúde
Os bancos apresentaram um termo de entendimento a ser assinado entre os seis maiores bancos e o movimento sindical bancário com mesas específicas para tratar de ajustes na gestão das instituições, de modo a reduzir as causas de adoecimento e afastamento. As comissões de empresa acompanharão para garantir a melhoria das condições de trabalho.
Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação