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2 de Março de 2016 às 14:40

Bancários de Mato Grosso realiza ato contra o PLS 555 e cobra mais contratação na CAIXA


Crédito: SEEB/MT

Cuiabá MT - Hoje, quarta-feira (02/03), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, o famigerado Estatuto das Estatais, que abre brechas para a privatização das estatais poderá entrar na pauta da Casa a partir da próxima semana. Mas, se depender da mobilização dos trabalhadores e representantes de centrais sindicais no Congresso Nacional isso não irá acontecer.

O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT) e os demais Sindicatos dos Bancários de todo o Brasil, convocados pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, estão realizando Atos Públicos, simultaneamente, ao ato que acontece no Senado Câmara contra o PLS 131. Aqui, em Cuiabá, nesta manhã, o Ato Público aconteceu na porta da Caixa, agência Paiaguas, localizada na Rua Barão de Melgaço, no centro financeiro da capital de Mato Grosso.

 

Segundo o presidente do Seeb/MT, José Guerra, o Dia Nacional de Luta também tem o objetivo de cobrar o cumprimento do Acordo Coletivo assinado em 2014, onde a Caixa se comprometendo convocar os aprovados no concurso público realizado em 2014. “O Sindicato tem apontado à necessidade urgente de mais contratações e reivindicado que mais empregados sejam convocados até que todos os aprovados no concurso sejam nomeados, principalmente para melhorar as condições de trabalho e de atendimento a população”, cobrou, ressaltando que os empregados da CAIXA não suportam mais excesso de trabalho, estresse, horas extras diárias e adoecimento ocasionado pelo déficit de trabalhadores.

De acordo com o diretor e empregado da Caixa, Luiz Edwiges, o Estatuto das Estatais é uma ameaça empresas públicas, pois traz de volta a lógica das privatizações da década de 1990. “O PLS coloca em risco o caráter público. Abre o capital das empresas como a Caixa, Petrobrás, Banco do Brasil, BNDES e Correios, entre outras Estatais aos interesses do capital estrangeiro. Este Projeto de Lei segue a lógica neoliberal do estado mínimo, transformando as empresas públicas bem sucedidas em negócios lucrativos aos interesses do capital”, explica ressaltando que o Congresso Nacional está aproveitando a “crise” política e econômica para entregar o patrimônio brasileiro à especulação financeira.

O presidente da Central Única de Mato Grosso (CUT/MT) e diretor do SEEB/MT, João Luiz Dourado, reafirmou a posição da CUT em defesa do Patrimônio Público. “A Caixa é um instrumento bancário de inclusão social e de transferência de renda. Portanto, defender a Caixa como patrimônio Público é um dever de toda a população brasileira”, afirmou.

O PLS 555 é um substitutivo ao PL 167 de 2015, do senador Tasso Jereissati, e uma referência ao PLS 343, também deste ano, do senador Aécio Neves, ambos do PSDB.

Fonte: SEEB/Mato Grosso


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