Brasília - A forte mobilização de bancárias e bancários de Brasília intensificou a greve no seu terceiro dia. Nesta quinta-feira (8), os trabalhadores reforçaram a luta nas regiões do Gama, Santa Maria, Lago Sul e Núcleo Bandeirante.
Enquanto isso, a Fenaban, além do Banco do Brasil e Caixa, se mantém em silêncio em relação às reivindicações dos trabalhadores de reajuste salarial de 16%, com 5,7% de aumento real, PLR e piso maiores, além do fim das metas abusivas e do assédio moral. A vergonhosa proposta dos banqueiros, após 40 dias de negociações, foi de apenas 5,5% e um abono de R$ 2.500 que não é incorporado ao salário e nem tem reflexos no FGTS, 13º ou férias, por exemplo.
“Para que saiamos da greve com a vitória, é fundamental que a categoria fortaleça a unidade, participando ativamente do movimento”, reforça o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. “Isso significa aderir à greve e convencer os colegas a seguirem o seu exemplo”.
O Sindicato orienta que, além de integrar os comitês de esclarecimento, é importante se precaver em relação às informações falsas disseminadas nas redes sociais para enfraquecer a paralisação. A entidade lembra que, como legítima representante da categoria, é a única fonte confiável onde os bancários devem buscar informações.
Nova assembleia na terça (13)
Desde o início da greve, o Sindicato tem organizado assembleias para avaliar os rumos do movimento e organizar as ações para os próximos dias. A próxima será na terça (13), às 6h30, na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul (SBS).
Joanna Alves
Colaboração para o Seeb Brasília