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13 de Novembro de 2015 às 09:32

Aprovados do BRB fazem manifestação e sindicato esclarece sobre dias parados


Crédito: SEEB/BRASÍLIA

Brasília - Na quarta-feira (11), os concursados do BRB que aguardam convocação fizeram nova manifestação em frente ao Edifício Brasília, sede da instituição financeira, cobrando uma posição da diretoria no sentido de convocar os aprovados para ocuparem vagas existentes no banco. 

De acordo com o portal da transparência do GDF, o BRB possui 90 vagas de escriturários em aberto. O banco tem perdido aproximadamente 10 bancários por mês por diversos motivos, principalmente por pedidos de demissão, e agora o banco lançou um PDV (plano de demissão voluntária).

A diretoria do BRB espera uma adesão superior a 100 bancários.

Diante deste quadro, o banco precisa convocar um número expressivo de aprovados. Caso contrário, ficará em uma situação de grande déficit de pessoal. Caso esta convocação não ocorra o mais rápido possível, o concurso perderá a validade (vence 8 de dezembro), o que tornará a ocupação destas vagas um grande problema, pois não haverá cadastro reserva de bancários. 

“Déficit de pessoal acarreta mais horas extras, mais pressão, mais assédio e consequentemente mais adoecimentos. Os aprovados têm a capacidade exigida para contribuírem, pois foram aprovados em um concurso disputadíssimo. A diretoria não pode perder a oportunidade de convocar este pessoal que está apto para cobrir vagas existentes. Caso não o faça, terá de, em um futuro próximo, gastar mais ainda para realizar novo concurso, pois o atual vence agora em dezembro. Esperamos um gesto de responsabilidade para com o futuro do banco por parte da diretoria, e não permitir que o BRB tenha um quadro de pessoal defasado, com os consequentes problemas decorrentes disso”, explicou o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio. 


BRB: esclarecimentos sobre a compensação das horas da greve

Em função de diversas consultas de bancários do BRB sobre a compensação das horas da greve, o Sindicato esclarece: 

- A greve no BRB durou 18 dias úteis. Desta forma, para os funcionários que trabalham seis horas, foram 108 horas não trabalhadas. Para os que fazem oito horas, foram 144 horas não trabalhadas. 

- Podem ocorrer situações específicas para qualquer bancário que tenha aderido à greve por um número menor do que os 18 dias. - 

- Para saber quantas horas não trabalhou, basta multiplicar o número de dias não trabalhados por 6, caso de jornada de 6 horas; e por 8 em caso de jornada de 8 horas. 

- A compensação começou no dia 9 de novembro, e termina em 15 de dezembro. 

- Todo trabalhador que tem horas a compensar deve fazer apenas uma hora por dia. 

- Considerando que entre 9 de novembro e 15 de dezembro são 26 dias úteis, os bancários terão de compensar no máximo 26 horas. As demais horas serão abonadas. Os bancários que pararam menos dias, e devem menos de 26 horas, terão de compensar todas, até o dia que termine a compensação. 

- O Sindicato lembra ainda que cabe aos gestores bom senso na compensação das horas greve. O bancário que têm compromissos inadiáveis, como cursos ou outro trabalho, não podem ter estes compromissos comprometidos para a compensação das horas. 

- A compensação só deve ocorrer também caso haja necessidade, ou seja, o gestor que ‘inventar’ trabalho apenas para o trabalhador compensar estará incorrendo em assédio moral. 

“Este é um momento de união, em que todos os bancários do BRB estão de parabéns, especialmente aqueles que fizeram a maior greve do banco nos últimos anos, pois dobraram a resistência da diretoria e conseguiram a aplicação do acordado com a Fenaban para os trabalhadores do BRB. O Sindicato conclama a todos, sobretudo os gestores, para que este clima conseguido com esta campanha vitoriosa não seja diminuído por um capricho qualquer, em função da compensação de horas”, afirmou o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB. 

Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação


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