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19 de Novembro de 2018 às 07:30

8 meses depois, Bradesco em Nova Esperança do Piriá é assaltado de novo


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - Era a única agência bancária de Nova Esperança do Piriá, nordeste do Pará. Bancários, clientes e usuários ainda não tinham sequer conseguido esquecer o vapor, modalidade de crime quando bandidos chegam atirando, em março, quando tiveram o sono interrompido por barulhos de explosão.

Na noite da última segunda-feira (12), o Bradesco foi mais uma vez alvo de criminosos que fugiram levando boa parte do dinheiro e moradores como reféns, e deixando para trás, uma agência parcialmente em pedaços e a população sem banco.

No dia seguinte, a rotina dos quatro bancários e bancárias da unidade já não era a mesma. A contagem do dinheiro que restou foi em meio aos escombros, quando também os dirigentes sindicais, Saulo Araujo e Márcio Saldanha chegaram para orientar os colegas.

“Eles ainda aguardavam um posicionamento do banco quanto ao destino de cada um, já que lá não há mínima condição de trabalho, especialmente para uma colega grávida que trabalha no local quase desde a inauguração e presenciou todos os ataques criminosos. Colocamos-nos à disposição de todos eles, seja na emissão de CAT, bem como para esclarecer qualquer outra dúvida”, explica o diretor de bancos privados do Sindicato e bancário do Bradesco, Saulo Araújo.

O crime

De acordo com a Polícia Civil, era por volta de 23h quando cerca de sete homens encapuzados e armados explodiram a agência do Bradesco na cidade. O valor roubado ainda não foi contabilizado pelo banco.

Na fuga, os assaltantes levaram alguns moradores como reféns no sentido de Garrafão do Norte e depois teriam liberados todos sem ferimentos. Até agora ninguém foi preso.

“De um lado bancários e bancárias sem ter mais um local de trabalho na cidade onde moram, de outro, clientes e usuários não só de Nova Esperança, mas de localidades próximas sem serviços bancários. Enquanto isso, as estatísticas de assaltos não param de crescer e ficam ainda mais recorrentes nesse período de final de ano, quando a Secretaria de Segurança Pública deveria reforçar o policiamento ostensivo próximo a agências bancárias em todo o Pará, além de dias de pagamentos”, avalia o diretor da Fetec-CUT/CN, Márcio Saldanha.

Ao todo, o Sindicato já contabilizou 37 assaltos consumados e 19 tentativas, uma delas também nessa semana em Marabá, sudeste paraense. Ano passado foram 71 ocorrências, sendo 40 consumadas e 31 tentativas.

Fonte: SEEB/Pará

 


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