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8 de Fevereiro de 2022 às 07:32

Falta de segurança coloca em risco vida de bancários


Fato ocorrido no dia 1º de fevereiro, trouxe novamente a preocupação do movimento sindical com a segurança dos trabalhadores em estabelecimento financeiro. Um bancário da agência central do Banco do Brasil da cidade de Uberaba (MG) foi agredido a golpes de capacete. Antes de partir para cima do trabalhador bancário, o autor do crime tentou quebrar equipamentos da agência, motivado pela demora no atendimento e queda do sistema.

Segundo levantamento feito pelo movimento sindical, casos de violência como este estão se tornando recorrentes em agências bancárias de todo o país. A queda no nível de segurança nos bancos tem acontecido porque, já há algum tempo, de forma irresponsável, os bancos estão tomando a iniciativa unilateral de reduzir os gastos neste setor, alegando altos custos, por exemplo, na manutenção de portas giratórias e de vigilantes, mesmo constatado que os bancos continuam obtendo lucros altíssimos.

O Comando Nacional dos Bancários tem feito pressões constantes à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nas mesas de negociações, contra o enxugamento de gastos na segurança de unidades e agências.

Mudança no perfil das agências traz insegurança

Transformação de agências em unidades de negócios, sem portas giratórias; manutenção de equipamentos obsoletos e redução no número de funcionários, são alguns dos fatores apontados pelos sindicatos como responsáveis pelo aumento da insegurança no ambiente de trabalho dos bancários.

A transformação de agências nas chamadas ‘unidades de negócios, em especial, sem atendimento de caixa, portas de segurança e vigilantes, é um movimento acelerado por vários bancos nos últimos dois anos.

Tempo de espera

As filas e a demora no atendimento são reflexos do sucateamento e falta de contratações, pelo governo federal e nos bancos públicos, por exemplo, tem trazido muita preocupação e os clientes acabam perdendo a paciência e desconta no funcionário, que em muitos casos, já está com o nível de stress altíssimo.

Disse o diretor do Sindicato dos Bancários de Dourados e região-MS, Janes Estigarribia


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