A Polícia Civil ainda não tem pista de dois suspeitos de estuprar, agredir e manter em cárcere por 24 horas, uma mulher de 34 anos. A vítima permanece internada sem risco de morte no Hospital de Emergências de Macapá.
A delegada Vilani Feitosa, da Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM), conta que a vítima está muito traumatizada e ainda não conseguiu falar sobre o ocorrido.
A delegada espera a mulher ter alta para dar descrições mais precisas dos suspeitos. "Os agentes já tentaram ouvi-la no hospital, mas ela não consegue dizer nada. Nos foi informado pelo hospital que ela está traumatizada e ainda chora quando falam no ocorrido. Ouvimos a família, mas ela é a parte mais importante", destacou Vilani.
O crime aconteceu na tarde de quarta-feira (13) quando a vítima saiu de uma agência bancária no Centro após realizar um saque e pegou um mototaxi clandestino (não legalizado) com destino a casa onde mora, no quilômetro 9 da BR-210, na Zona Norte. No meio do caminho, segundo o policial militar que atendeu a ocorrência, o motoqueiro sugeriu um desvio pela Rodovia Norte-Sul para fugir de uma blitz.
Em uma área pouco habitada às margens da rodovia no bairro Infraero 1, o suspeito anunciou o assalto e levou a mulher para um pequeno ramal que dava acesso a uma casa de dois pisos, onde um comparsa do mototaxista esperava. No local, a vítima foi presa por quase 24 horas, nesse período foi violentada e levou um golpe de faca na cabeça.
Quando estava sozinha, ela conseguiu fugir e encontrou uma pessoa próxima a casa, que acionou a polícia. A reportagem da TV Amapá foi até o local e mostrou que a casa estava desabitada, sem móveis, além de portas e janelas trancadas. O aspecto do piso do local aparentava que ela passou por uma limpeza recente.
A única pista que a DCCM tem é o relato inicial da vítima no momento em que foi resgatada, alegando que a moto usada pelo suspeito era amarela, além dele usar bigode. O comparsa tinha uma tatuagem de aranha nas costas. A direção do Hospital de Emergências informou que a mulher está sendo atendida pelo serviço de psicologia, que pode determinar a alta dela nos próximos dias.
Fonte: G1