Vivemos em um mundo onde a vida humana, a cada dia, perde valor. Na verdade, não há como mensurar o valor da vida de uma pessoa, porém, no atual mundo capitalista, a ganância pelo dinheiro transforma pessoas em produtos descartáveis.
A fome, guerra, catástrofes naturais e ameaças a regimes democráticos são consequência de uma visão individualista e mesquinha que concentra a riqueza nas mãos de poucos em detrimento de muitos.
Para garantir a manutenção do "status quo" desta pequena, mas poderosa, elite várias ferramentas são utilizadas, entre elas fakenews, negação da ciência, manipulação das crenças religiosas e a precarização do trabalho.
Ao analisar a precarização do trabalho percebemos que ela ocorre de três formas: 1. Ataque e desmonte dos instrumentos de luta da classe trabalhadora (Sindicatos); 2. Redução de direitos e conquistas históricas, em especial usando o poder legislativo; 3. Roubando a subjetividade das pessoas através de programas próprios de avaliação laboral.
No que se refere aos programas de avaliação realizados pelo Grande Capital, eles promovem dentro das empresas o fortalecimento do individualismo em detrimento da coletividade. Ao aplicar metas abusivas, o estímulo à disputa entre colegas de trabalho e a captura da subjetividade humana, os programas, em especial dos bancos, geram milhares de adoecimentos em troca da crescente lucratividade do sistema financeiro.
A ganância dos banqueiros não tem limites e mata! Por isso o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, orienta a categoria bancária a realizar o Dia Nacional de Luta pela Saúde, na próxima quarta-feira, 24 de julho.
Procure seu Sindicato, veja as orientações, atividades que serão realizadas e faça parte desta luta em defesa da vida. Contra a ganância daqueles que adoecem e matam a classe trabalhadora, vamos lutar nas ruas e nas redes por #MenosMetasMaisSaúde.
Rodrigo Britto
Presidente da Fetec-CUT/CN