Em razão do Outubro Rosa – campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama –, o Santander isentou durante o mês de outubro, no plano de saúde das suas funcionárias, a cobrança de coparticipação nos exames de papanicolau, mamografia, ultrossonagrafia de mamas, colonoscopia, transvaginal.
O RH enviará ainda esta semana comunicado a todas as funcionárias incentivando a realização dos exames e consultas como medida de prevenção ao câncer de mama, colo e útero, além de disponibilizar informações sobre a isenção.
“Este ano está difícil para todos, mas precisamos reforçar a importância das bancárias não deixarem sua saúde em segundo plano, mesmo com todo o estresse que estamos vivendo atualmente. A prevenção é importante e todas precisam fazer a sua parte, realizando os exames de rotina e lembrando sempre do autoexame das mamas”, afirma a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
No Brasil, ocorreram, em 2017, 16.724 óbitos por câncer de mama feminino, o equivalente a um risco de 16,16 por 100 mil.
Não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto, a idade acima dos 50 anos é considerado o mais importante.
Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e hereditários, além da menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes às radiações ionizantes.
As bancárias do Santander que estão enfrentando quadro de câncer podem procurar a orientação na área social do RH do banco e também o sindicato para obter mais informações.
Quando diagnosticado no início, 95% dos casos o câncer de mama têm possibilidade de cura. É essencial que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração na mama.
Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.
A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autoexame das mamas sempre que se sentir confortável (no banho, momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano).
Além disso, a recomendação para mulheres com 40 anos ou mais é a realização, anual, de exame clínico das mamas e mamografia.
Para mulheres de risco elevado, que significa ter história familiar de câncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau antes dos 50 anos, a recomendação é realizar o exame clínico das mamas e a mamografia anualmente a partir dos 35 anos.
Hábitos saudáveis podem reduzir em até 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama. Entre eles estão:
- Praticar atividade física regularmente;
- Alimentar-se de forma saudável;
- Não fumar;
- Ter o peso corporal adequado;
- Não ingerir bebidas alcoólicas;
- Evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses.
Seeb Campo Grande, com informações do SEEB/São Paulo