Manter a reforma tributária na pauta em 2024 é fundamental para que, enfim, conquiste justiça social para a população, especialmente para as mais carentes, e tirar o Brasil da posição de país mais desigual do mundo. É bom lembrar que falta regulamentar a reforma que simplificou os impostos sobre o consumo, aprovada no fim de 2023, além da segunda parte, a que trata da tributação sobre a renda.
Mas, os super-ricos, mais beneficiados com a situação atual, querem que a maioria da população não conheça o tema, com o objetivo de preservar os privilégios. Enquanto isso, os pobres pagam, proporcionalmente, mais impostos do que os ricos. Estudo da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda comprova.
Trabalhadores com renda média mensal de R$ 4 mil e os que ganham R$ 4,1 milhões ao mês, que reúne a fatia 0,01% mais rica, pagam praticamente a mesma alíquota de Imposto de Renda. Inaceitável.
Por conta disto, a mobilização dos movimentos sociais que lutam por justiça tributária cobra que quem ganha mais, deve contribuir proporcionalmente com mais tributos. Nada mais justo.