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7 de Outubro de 2015 às 18:41

Greve dos bancários cresce no segundo dia e fecha 8.763 agências em todos os estados e no DF

Na base da Federação Centro Norte, foram 1.122 unidades paralisadas, crescimento de mais de 21% em relação ao dia 6. Categoria mostra sua força e exige proposta decente


Subiu para 8.763 o número de agências e centros administrativos de bancos públicos e privados fechados nesta quarta-feira 7 nos 26 Estados e no Distrito Federal. A paralisação também cresceu nas bases dos sindicatos representados pela Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN), atingindo 1.122 unidades, um crescimento de 21% em relação ao primeiro dia.

No levantamento nacional, realizado pela Contraf-CUT, o crescimento da greve foi de 40% em todo o país.

"O movimento está se ampliando rapidamente no Brasil todo, o que demonstra a insatisfação dos bancários com a postura intransigente dos bancos. Os trabalhadores aumentaram a produtividade, contribuindo para que os bancos tivessem lucros recordes - somente as cinco maiores instituições lucraram R$ 36,2 bilhões no primeiro semestre - e a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial, mas os banqueiros ignoram as nossas reivindicações sociais e apresentaram um índice de reajuste 4% abaixo da inflação", afirma José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN e membro do Comando Nacional dos Bancários.

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, a greve dos bancários cresceu nesta quarta-feira porque a insatisfação dos trabalhadores também se ampliou. "Os bancários ficaram ainda mais indignados com a divulgação, pela imprensa, da correção de salários e com o tamanho da remuneração dos altos executivos dos bancos", afirmou. 

Visite nossa galeria de imagens referentes aos segundo dia de Greve na Região Centro Norte 

“Foi com grandes mobilizações e greves fortes como essa que está começando que os bancários conquistaram aumentos reais nos últimos 11 anos seguidos, acumulando 20,7% de ganho acima da inflação nos salários e 42,1% no piso salarial. É isso que temos de fazer, ampliar a greve cada dia mais, para forçar os banqueiros a apresentarem uma proposta que contemple nossas reivindicações por aumento real, pela proteção ao emprego, por mais saúde e melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades”, acrescenta Avelino.

Veja como foi o segundo dia da greve no Centro Norte

 

Compare as diferenças entre o que os bancários reivindicam e o que os bancos propõem:


Fonte:Fetec-CUT/CN


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