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14 de Junho de 2016 às 10:39

Em defesa dos fundos de pensão, Fetec-CUT/CN convoca trabalhadores para ato contra PLP 268


Crédito: Fetec-CUT/CN
Bancários do Pará fazem panfletagem em defesa das estatais e dos fundos de pensão no aeroporto de Belém

A Federação dos Bancários Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e o Sindicato dos Bancários de Brasília convocam as trabalhadoras e trabalhadores para mobilização nesta terça-feira 14 para defender as empresas públicas e tentar impedir a votação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei Complementar (PLP) 268/16, que retira direitos de representação dos participantes dos fundos de pensão na gestão dos seus próprios recursos.

A concentração será a partir das 12h no anexo IV e às 15h no Salão Verde da Câmara. O ato, promovido pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência, visa pressionar o Congresso Nacional para barrar a aprovação desta medida nociva aos trabalhadores. Na semana passada, os parlamentares aprovaram o requerimento de urgência para apreciação do PLP 268.

Os sindicatos filiados à Fetec-CUT/CN, assim como dirigentes sindicais bancários de várias categorias profissionais, fizeram panfletagem nos aeroportos em toda a região para pressionar os parlamentares que viajavam a Brasília.

“Vamos intensificar e reforçar a luta para coibir a retirada de direitos e não vamos permitir o fim da gestão paritária, que destrói a representação dos trabalhadores nos fundos de pensão”, afirma Rafael Zanon, representante Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, diretor do Sindicato de Brasília e conselheiro deliberativo eleito da Previ, o fundo de pensão do funcionalismo do Banco do Brasil.

O PLP 268 altera a lei complementar nº 108, além de eliminar a eleição de diretores das entidades que são patrocinadas por empresas e órgãos públicos, também reduz a um terço a representação dos participantes (trabalhadores) nos conselhos Deliberativo e Fiscal. De acordo com o texto, as vagas tiradas dos verdadeiros donos dos fundos de pensão serão entregues a conselheiros “independentes” e a diretores contratados no mercado por “empresas especializadas”.

Fonte: Fetec-CUT/CN


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