A Fetec-CUT/CN, o Sindicato dos Bancários do Pará e a Contraf-CUT assinaram na sexta-feira 12 o acordo sobre PLR com o Banco da Amazônia, aprovado pela categoria em assembleia realizada na terça-feira 9 depois que, em razão da pressão dos funcionários, a empresa aumentou a proposta. O banco informou que já fez o depósito dos valores da PLR.
Os bancários e bancárias vão receber 3% da PLR integral, que corresponde à PLR Social, distribuída da seguinte forma: 40% linear e 60% proporcional. Os outros 6,25% do módulo básico será cobrado na justiça, em comum acordo, pois o banco alega que esse módulo está vinculado às metas da SEST, mas o Sindicato discorda. Para a entidade, as metas estão direcionadas à diretoria e não para a PLR.
“Foi importante a mobilização da categoria para a assinatura desse acordo, sem abri mão da luta. Acreditamos que o diálogo está construído nas mesas de negociação com o Banco da Amazônia. Ainda temos muito a avançar nas demandas específicas do funcionalismo, como o PCCS. Continuaremos na luta para que nossas reivindicações sejam atendidas”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
Comitê de Relações Trabalhistas
O diretor da Fetec-CUT/CN, do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade, aproveitou o momento da assinatura para lembrar que a mesa temática de saúde ainda nem sequer foi instituída por um impasse na composição da representação das entidades sindicais.
“Não é concebível que a entidade que representa a maior parte do funcionalismo do banco, o Sindicato dos Bancários do Pará e a Federação Centro Norte, não tenham sido contempladas na composição da mesa sugerida pelo banco e rechaçada imediatamente pelas entidades. Esperamos que a direção do banco possa ter sensatez quanto ao assunto, garantindo a representatividade, para avançarmos o debate da saúde o mais rápido possível”, ressalta o dirigente sindical.
O banco disse que irá levar a demanda, mais uma vez, à direção do banco.
PCCS
Ficou agendada, em comum acordo entre o banco e as entidades, para o próximo dia 30, às 8h, a apresentação dos subprojetos referentes ao Projeto de Gestão de Pessoas, entre eles o PCCS.
Dias parados contra as reformas de Temer
O Banco da Amazônia acatou o pedido das entidades referente ao abono dos dias parados em virtude das paralisações da categoria bancária nos dias 15 de março e 28 de abril, contra a terceirização e as reformas trabalhista e previdenciária do governo Temer.
“Diferente de outras entidades que dizem representar o funcionalismo e propuseram a compensação desses dias, fomos firmes quanto ao nosso pedido de abono e fomos atendidos. Mais uma prova de que nossa luta é legítima e com a união e determinação podemos alcançar vitórias e conquistas para a nossa categoria”, afirma o vice-presidente do Sindicato e empregado do banco, Marco Aurélio.
Fetec-CUT/CN com Seeb Pará