Bancários paralisaram agências e foram às ruas nesta quarta-feira 27 em várias capitais do país para dar continuidade ao Dia Nacional de Luta em defesa dos bancos dos públicos, com o objetivo de esclarecer a população contra o pacote de privatizações promovido pelo governo Temer.
Os dirigentes dos sindicatos dialogaram com a população e entregaram folhetos informativos sobre as iniciativas de desmonte do governo que propõem reestruturações e fechamento de agências (veja fotos no final).
Em Rondônia, os bancários fizeram um ato em frente à agência principal do Banco do Brasil no Centro da capital Porto Velho. Novamente houve distribuição de cartilha que mostra as verdades sobre a importância de bancos como o BB, Caixa, Banco da Amazônia e BNDES para a sociedade brasileira, além das mentiras contadas pela grande mídia e pelos grandes poderosos interessados na extinção dos bancos públicos que são responsáveis pelo desenvolvimento social da nação.
O presidente do Sindicato de Rondônia, José Pinheiro, em discurso aos clientes, usuários e populares, destacou que sem os bancos públicos toda a sociedade será castigada com a extinção dos programas de desenvolvimento social, como o FIES (Financiamento Estudantil), Minha Casa Minha Vida (habitação), Pronaf (Agricultura Familiar), além do fim do financiamento de muitas obras de infraestrutura para o país e para fora dele - que gera milhões de empregos aos brasileiros.
O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e diretor da Fenae, Dionísio Reis, declarou que “nos posicionamos contrários ao fechamento de unidades e reforçamos que a Caixa é um banco que deve manter sua presença em todo o país, que isso faz parte de sua função social. Vamos alertar os brasileiros de que o banco público, responsável por cerca de 70% do crédito imobiliário e por programas sociais fundamentais para o país, está sendo desmontado”.
Para Jair Pedro Ferreira, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) , a Caixa tem segurado a economia do país. “Na contramão de tudo isso, temos o governo e a direção da empresa executando um plano para diminuir o tamanho do banco, a exemplo da redução do quadro de pessoal”, disse.
Confira os atos em outras cidades.
Calendário de mobilização
A mobilização em defesa dos bancos públicos continua, com audiências públicas programadas até o dia 18 de outubro em assembleias legislativas e câmaras de vereadores. A ideia é preciso dialogar com os diferentes segmentos da sociedade e construir um processo de resistência às privatizações. Veja o calendário:
Fetec-CUT/CN, com Contraf-CUT