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6 de Outubro de 2015 às 18:17

Bancários param 6.286 unidades em todo o país no primeiro dia da greve nacional

Na base da Federação Centro Norte, foram 927 agências paralisadas. Categoria mostra sua força e sinaliza aos banqueiros que só aceitam acordo com proposta que atenda suas reivindicações


Os bancários pararam pelo menos 6.251 agências e 35 centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta terça-feira 6, primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado. Desse total, 927 unidades foram paralisadas nas bases sindicais da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN).

Veja aqui nossa galeria de fotos referentes ao primeiro dia da Greve Nacional na Região Centro Norte

Os bancários reivindicam 16% de reajuste (os bancos propuseram 5,5%, ou 4% a menos que a inflação, e abono de R$2.500), proteção ao emprego e fim das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho (com o fim das metas abusivas e do assédio moral), mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. 

O balanço regional foi feito pela Fetec-CUT/CN e os dados nacionais foram computados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com base nas informações enviadas pelos 143 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários.

"Mais uma vez os bancários dão uma grande demonstração de unidade nacional e a força de sua mobilização Os bancos, que empurraram a categoria para a greve com sua proposta desrespeitosa, vão se surpreender. A forte paralisação, inclusive nos bancos privados, mostra a indignação da categoria com a recusa dos banqueiros em atender nossas reivindicações", afirma José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN e membro do Comando Nacional dos Bancários. 

"Condições financeiras os bancos têm de sobra para atender às reivindicações dos bancários, uma vez que somente os cinco maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 36,2 bilhões no primeiro semestre, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. Não aceitamos a postura dos bancos, de negar aumento real para reduzir custos", acrescenta Avelino. 

 

A greve na base da Fetec Centro Norte

Compare as diferenças entre o que os bancários reivindicam e o que os bancos propõem

Fonte: Fetec-CUT/CN com Contraf-CUT


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