Mobilização em defesa dos direitos dos trabalhadores, ameaçados pelo governo Temer, convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais
No 17º dia da greve nacional, os bancários juntam nesta quinta-feira 22 a paralisação pelas reivindicações corporativas da categoria por aumento real de salário com a luta geral dos trabalhadores, que estarão realizando um Dia Nacional de Paralisação em defesa de suas conquistas e contra os ataques do governo Temer aos direitos trabalhistas e avanços sociais das últimas décadas.
O Dia Nacional de Paralisação foi convocado pelas principais centrais sindicais do Brasil (CUT, CTB, UGT, Força, NCST, CSP-Conlutas e Intersindical) junto com as entidades que formam a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, com o lema geral “Nenhum direito a menos”, como um passo na mobilização rumo à greve geral em defesa das conquistas da classe trabalhadora.
“O Comando Nacional está orientando os bancários a participarem das atividades conjuntas do Dia Nacional de Paralisação, sem descuidarem da nossa greve, porque as duas campanhas fazem parte da mesma luta dos trabalhadores em defesa de seus direitos e contra a ofensiva do governo Temer e do patronato para anular direitos históricos conquistados com muita mobilização e suor”, convoca José Avelino, presidente da Federação dos Bancários Centro Norte (Fetec-CUT/CN).
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Diante da intransigência e ausência de movimentação dos banqueiros para atender as reivindicações da categoria, os bancários completaram o 16º dia da greve nacional nesta quarta-feira 21, ampliando ainda mais o índice de paralisação.
Segundo levantamento da Contraf-CUT, já estão parados em todo o país 13.398 agências e 40 centros administrativos, o que significa 57% do total dos estabelecimentos bancários do país. Nas 12 bases sindicais da Fetec-CUT/CN, estão fechadas 1.882 agência (Veja quadro ao lado).
> Veja aqui as imagens do 16º dia da greve nas bases da Fetec-CUT CN.
É um recorde absoluto de paralisação tanto no Brasil inteiro quanto na região Centro Norte, pelo menos desde 1992, quando os bancários conquistaram a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que estabelece os mesmos salários e mesmos direitos para a categoria em todo o território nacional, seja em bancos públicos ou privados.
Fonte: Fetec-CUT/CN
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