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23 de Setembro de 2016 às 16:47

Bancários do Centro Norte param 1.900 agências e fazem a maior greve da sua história

Em nível nacional foram 13.385 agências e 40 centros administrativos paralisados. Comando envia ofício à Fenaban solicitando retomada das negociações e diz que estará reunido em São Paulo na segunda-feira 26


Os bancários da região Centro Norte concluíram nesta sexta-feira 23 a terceira semana da greve da Campanha 2016 atingindo um recorde histórico, ao fecharem 1.900 agências de bancos públicos e privados. Significa um crescimento de 125,65% em relação ao primeiro dia, em 6 de outubro, quando paralisaram 842 unidades bancárias. Segundo dados divulgados pela Contraf em nível nacional, foram 13.385 agências e 40 centros administrativos com as atividades paralisadas. Esse número representa 57% das agências de todo o Brasil.

O Comando Nacional dos Bancários enviou na tarde desta sexta-feira oficio à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no qual solicita a volta das negociações e informa que o Comando estará reunido na próxima segunda-feira 26, em São Paulo, na sede da Contraf-CUT. Leia mais aqui.

“Mas uma vez os bancários mostram sua força diante do descaso dos banqueiros, que no dia 9 de setembro apresentaram a proposta rebaixada de 7% mais abono, mantiveram o mesmo índice em rodadas de negociações nos dias 13 e 15 e desde então estão em silêncio, desrespeitando seus trabalhadores”, critica José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN e integrante do Comando Nacional dos Bancários.


Veja aqui as imagens do 18º dia da greve nas bases da Fetec-CUT CN. 

Confira ao lado como foi a paralisação nesta sexta-feira 23 nas 12 bases sindicais da Fetec-CUT/CN: “Com essa greve forte, os bancários repudiam a política dos bancos de reduzir salário em troca de abono, que já tentaram no ano passado e era comum na década de 1990, e que a categoria já rejeitou tanto na campanha de 2015 quanto nas assembleias deste ano. Essa política é nociva para os trabalhadores porque não incide sobre 13º, sobre férias, sobre FGTS e principalmente sobre a aposentadoria. Ela impõe redução de salário e por isso não aceitamos”, acrescenta Avelino.

Fonte: Fetec-CUT/CN - Atualizada em 23/09/16 às 20:37


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