Os bancários de bancos públicos e privados de todo o país, inclusive os da região Centro Norte, entram em greve nacional por tempo indeterminado a partir desta terça-feira 6 de setembro, para forçar os bancos a apresentarem uma nova proposta que contemple as reivindicações econômicas (que incluem aumento real de salário) e sociais, entre elas preservação do emprego e da saúde, combate às metas abusivas e ao assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.
A greve, aprovada nas assembleias realizadas na quinta-feira 1º de setembro, foi referendada nesta segunda-feira 5 em assembleias realizadas em todo o país. Os bancários rejeitaram a proposta apresentada pela Fenaban no dia 29 de agosto, de apenas 6,5% de reajuste (2,80% a menos que a inflação do período) e abono de R$ 3.000, ignorando completamente as reivindicações sociais.
“A proposta dos bancos foi uma provocação e um desrespeito aos bancários, diante dos lucros exorbitantes que continuam tendo. Não vamos aceitar acordo rebaixado e perda de direitos da categoria e tampouco aceitar a estratégia de trocar aumento real por abono. Por isso precisamos intensificar a mobilização e fazer uma grande greve em todo o país para mostrar mais uma vez aos banqueiros a força da mobilização dos bancários”, afirma José Avelino, presidente da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e membro do Comando Nacional.
A pauta de reivindicações, aprovada pela 18ª Conferência Nacional dos Bancários realizada em São Paulo entre 29 e 31 de julho, foi entregue à Fenaban no dia 9 de agosto.
Fonte: Fetec-CUT/CN