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2 de Setembro de 2016 às 00:07

Bancários de todo o país rejeitam proposta dos bancos e aprovam greve nacional a partir do dia 6

Agora é preciso intensificar a mobilização em todos os locais de trabalho e garantir uma forte paralisação para forçar os bancos a apresentarem proposta satisfatória


Os bancários de dez das 12 bases sindicais representadas pela Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN), a exemplo do país inteiro, rejeitaram nas assembleias desta quinta-feira 1º de setembro a proposta da Fenaban de 6,5% de reajuste (2,8% abaixo da inflação) mais abono, ignorando as reivindicações sociais, e aprovaram a greve por tempo indeterminado a partir do dia 6 de setembro. Novas assembleias foram marcadas para a segunda-feira 5 para organizar a paralisação.

Fizeram assembleias e aprovaram a greve os bancários de Brasília, Sintraf-Ride, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Campo Grande, Amapá, Roraima e Rondonópolis. As assembleias de Dourados e do Médio Araguaia (Sinbama) serão realizadas nesta sexta-feira 2.

Seguindo orientação do Comando Nacional e da Fetec-CUT/CN, os bancários aprovaram a realização de novas assembleias na segunda-feira 5, para avaliar eventual nova proposta da Fenaban ou organizar a greve do dia seguinte se persistir a intransigência patronal.

“Os banqueiros provocaram a categoria com uma proposta indecente, que não apenas quebra a política de aumentos reais como fica abaixo da inflação e introduz a armadilha traiçoeira do abono salarial, que não se incorpora ao salário e nem nas férias, 13º e aposentadoria. E ainda desprezaram nossas reivindicações por mais saúde e melhores condições de trabalho, proteção ao emprego, segurança e igualdade de oportunidades”, afirma José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN, que integra o Comando Nacional dos Bancários.

“Os bancários deram sua resposta a essa proposição que representa um retrocesso em relação às campanhas dos anos anteriores, aprovando a greve nacional por tempo indeterminado. Agora vamos intensificar a mobilização em todos os locais de trabalho e garantir uma forte paralisação para forçar os bancos, que continuam tendo lucros astronômicos, a apresentarem proposta que atenda as expectativas dos bancários por aumento real de salário”, acrescenta Avelino.

 

 

Fonte: Fetec-CUT/CN 


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